LE: Arouca-Olympiakos, 0-1 (destaques)

18 ago 2016, 22:26
Arouca-Olympiacos (Lusa)

Aos 36 anos, ainda é Esteban quem dá o compasso ao Olympiakos

A FIGURA: Cambiasso

Depois da abertura que fez para Pardo, no lance do golo inaugural, o argentino não precisava de fazer mais nada para sair de Arouca com nota positiva. No dia em que celebrou 36 anos, Cambiasso provou que ainda tem muito futebol para dar e brindou todos os presentes com vários detalhes de classe. A dez minutos do final, falhou um golo que poderia ter encerrado a questão da passagem à fase de grupos, na melhor oportunidade criada pelos gregos na segunda parte. Mas ainda é ele quem dá o compasso a este Olympiakos e mostrou, em Arouca, que pode vir a ser muito útil na estratégia de Paulo Bento.

 

O MOMENTO: prenda de Cambiasso desembrulha defesa do Arouca (26')

O Olympiakos mostrava-se superior e ameaçava chegar à vantagem a qualquer momento. Bracali já negara o golo a Sebá, mas nada conseguiu fazer quando o mesmo jogador lhe surgiu pela frente para encostar um cruzamento de Pardo, num lance que começa num verdadeiro presente em forma de passe que Cambiasso deu a quem viu a partida.

 

OUTROS DESTAQUES

Carleto: o lateral esquerdo brasileiro foi o último reforço a chegar a Arouca, mas Lito Vidigal já  lhe deu a titularidade nesta partida. Teve pela frente Pardo, um valor bem conhecido do futebol português depois da passagem pelo Sp. Braga, e mostrou algumas dificuldades para parar o colombiano. Prova disso é o lance do primeiro golo grego, em que o camisola 16 do Arouca é batido em velocidade e permite o cruzamento finalizado por Sebá. Pouco depois, teve uma entrada muito dura sobre Diogo Figueiras, que lhe valeu o cartão amarelo. O teste não era fácil, é certo, mas brasileiro sai com nota negativa desta primeira aparição.

Sebá: o ex-estoril apareceu na direita do ataque do Olympiakos e, logo aos 15 minutos, colocou a defesa do Arouca em sentido: depois de passar Anderson Luís, fletiu para o meio, tirou Jubal da jogada e obrigou Bracali a uma defesa difícil. Ficou o aviso, que não foi tido em conta, uma vez que, pouco depois o brasileiro iria mesmo chegar ao golo, numa jogada em que foi mais rápido do que toda a defesa contrária e só precisou de encostar a bola cruzada por Pardo. Na segunda parte esteve menos em jogo, mas é dele o momento que dá vantagem aos gregos para a segunda mão desta eliminatória.

Pardo: fez a assistência para o golo de Sebá e foi sempre o jogador mais perigoso da frente de ataque do campeão grego. Deixou a cabeça em água a Carleto, mas a sua influência complicou a atuação de vários adversários. Sobretudo na segunda parte, a maioria dos ataques da sua equipa carrilaram pelo seu flanco.

Bracali: o guarda-redes brasileiro voltou a ser um dos melhores da sua equipa, mostrando a segurança habitual. Aos 15 minutos ainda negou o golo Sebá com uma defesa vistosa, mas nada podia fazer quando o compatriota lhe surgiu pela frente para marcar o tento inaugural.

Mateus: foi o mais inconformado dos arouquenses, colocando à prova o guarda-redes contrário por duas vezes na primeira parte, naqueles que foram os únicos lances de perigo durante os primeiros 45 minutos.

Walter e Marlon: só quando estiveram juntos na frente de ataque é que o Arouca começou a criar perigo, e ficou perto do empate por mais do que uma vez. O paraguaio, sem conseguir batalhar com os centrais contrários até então, agradeceu a entrada do companheiro e ficou perto de marcar um golo de génio quando, após ultrapassar vários adversários, não conseguiu 

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