Liga Conferência: Mourinho volta a cair em Bodo, mas com menos estrondo

7 abr 2022, 22:10
Bodo/Glimt-Roma (EPA)

Roma voltou a perder com os noruegueses (1-2), poucos meses depois da histórica goleada por 6-1

Cinco meses e meio depois da histórica derrota por 6-1, a Roma regressou à Noruega e voltou a perder com o Bodo/Glimt, mas desta vez, por apenas 2-1. A equipa de José Mourinho, que vinha de uma sequência de nove jogos sem derrotas, voltou a ser vítima da ousadia dos vikings de Bodo que estiveram a perder, mas viraram o resultado e voltaram a retirar o sorriso ao treinador português na Liga Conferência.

Desta vez, os romanos apresentaram-se em Bodo com total respeito pelo adversário, mas nem isso chegou para o vencer. A começar pelo onze que só repetiu três jogadores em relação à goleada consentida ainda na fase de grupos: Rui Patrício e os centrais Kumbulla e Ibañez.

Uma equipa bem artilhada para absorver a ousadia dos noruegueses, com Sérgio Oliveira, Cristante e Karsdorp a darem consistência ao meio-campo, enquanto Pellegrini, Mkhitaryan e Abraham davam mobilidade à frente de ataque. A equipa romana entrou, assim, ao ataque, procurando, desde logo, surpreender a equipa da casa, com uma entrada forte no jogo, com Pellegrini a assinar o primeiro remate, às malhas laterais.

No entanto, a equipa de Bodo, depois de suster as primeiras investidas, foi crescendo no jogo, com Hagen, Saltnes e também Koomson a trocarem bem a bola, sempre com o intuito de progredir no terreno e chegar perto da baliza de Patrício. A Roma teve de recuar para travar a resposta do adversário que chegou a ameaçar o primeiro golo, aos 13 minutos, com um remate de Saltnes à entrada da área. Precavida, a Roma fechou-se bem neste período e passou a explorar as transições rápidas, com Mkhitaryan muito ativo neste aspeto.

O jogo ficou mais aberto e, já perto do intervalo, a Roma acabou por chegar à vantagem, numa boa triangulação, ao primeiro toque, entre Sérgio Oliveira, Mkhitaryan e Pellegrini, com uma boa finalização do italiano. Um prémio para a forma como a equipa romana interpretou e geriu esta primeira parte.

Vikings não baixaram os machados

No entanto, o Bodo/Glimt não baixou os braços e regressou para a segunda parte ainda mais determinado em voltar a surpreender o adversário da Série A. Os noruegueses, com pouco a perder, entraram à procura da profundidade, colocando, desde logo, muitas dificuldades à defesa da Roma com mais dificuldades em adaptar-se ao piso sintético.

Koomson acabou por conseguir furar pela direita, aos 56 minutos, e cruzou para a área, com a bola a ficar à entrada da área, mesmo a jeito para Wembangomo encher o pé. A bola ainda sofreu um desvio nas costas de Saltnes e traiu Rui Patrício que ainda chegou à bola, mas não a conseguiu segurar. Estava feito o empate.

José Mourinho reagiu de imediato com três substituições em poucos minutos. Depois de um período de instabilidade, com oportunidades nas duas balizas, a Roma voltou a estabilizar, Pellegrini esteve perto de bisar e Abraham, melhor marcador da competição (7 golos), também esteve perto de recuperar a vantagem para a equipa italiana.

A Roma esteve perto de recuperar a vantagem, mas foram os noruegueses que, de amarelo, voltaram a sorrir, num lance de bola parada. Livre de Pellegrino sobre a direita e desvio de cabeça de Vetlesen, com a bola a entrar junto ao primeiro poste. As bancadas explodiram em festa, mas a verdade é que a eliminatória segue em aberto, para o Estádio Olímpico de Roma onde, em novembro, os noruegueses empataram 2-2.

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