Champions: FC Porto-Atlético de Madrid, 1-3 (destaques)

Vítor Maia , Estádio do Dragão, Porto
7 dez 2021, 22:44

Grizou, o vilão com raízes portuguesas

Figura: Griezmann

O francês com raízes em Portugal foi o vilão colchonero no Dragão. O internacional gaulês esteve pouco em jogo, sobretudo na primeira parte, mas apareceu quando o Atlético mais precisava. Oportuno, Grizou aproveitou o a falha de Taremi a meias com Diogo Costa e marcou o 1-0. Mais tarde, apareceu junto à linha lateral a isolar Correa para o 2-0. Mostrou lâmpejos do jogador de classe mundial que é em duas ocasiões e isso foi suficiente. É a diferença dos grandes para os bons jogadores.


Momento: Taremi «trai» Diogo Costa e Griezmann não perdoa, minuto 51

Depois de duas oportunidades desperdiçadas a abrir, o FC Porto cometeu um erro e foi castigado. Na sequência de um canto na direita, Taremi desviou e tirou Diogo Costa do lance. Via aberta para Griezmann marcar e adiantar o Atlético. Foi a partir daí que os colchoneros começaram a ganhar o jogo.

Outros destaques:

Vitinha: foi o dono da bola do FC Porto e soube, especialmente na primeira metade, indicar aos colegas os caminhos para furar a muralha defensiva do Atlético. Somou pormenores de qualidade e mostrou que pode ser o dono da batuta em todos os jogos dos dragões. Sentiu na cabeça o peso das pernas com o decorrer dos minutos e perdeu clarividência. 

Taremi: exibição horrível do iraniano. Lento a decidir e preso na teia montada por Simeone, o avançado sentiu dificuldades para ligar o jogo ofensivo nas costas de Evanilson e de Díaz. Além disso, Taremi desperdiçou duas soberanas ocasiões para colocar o FC Porto a vencer e mais próximo da fase a eliminar. Infeliz, ficou ligado ao golo de Griezmann.  

Luis Díaz: o colombiano voltou a mostrar-se à Europa com arrancadas vistosas e complicadas de travar para os adversários. Llorente foi o «seu polícia» e obrigou-o a procurar terrenos mais interiores para brilhar. Díaz esteve perto de marcar na melhor ocasião do FC Porto na primeira parte, mas Oblak agigantou-se. Agarrou-se em demasia à bola nos minutos finais.

Oblak: quem tem um guarda-redes da qualidade do esloveno está sempre mais perto de não sofrer. Jan Oblak foi absolutamente decisivo com três defesas de enorme qualidade a remates de Díaz, Grujic e de Taremi. É um monstro e voltou a prová-lo, esta noite.

Carrasco: estava a ser, de longe, o melhor jogador do Atlético de Madrid. O internacional belga surgiu como ala esquerdo na defesa a cinco apresentada por Simeone. Embora tenha estado mais tempo atento às subidas de João Mário, o Carrasco tirou um coelho da cartola e «inventou» uma oportunidade falhada por Matheus Cunha na primeira parte. Na segunda parte estava ser importante para «esticar» a equipa, mas estragou tudo o que de bom tinha feito ao ser expulso por agressão a Otávio.

Suárez: um dos principais perigos para a baliza do FC Porto, o internacional uruguaio durou apenas 13 minutos. Acabou por sair lesionado e dar a vez a Matheus Cunha. Noite infeliz para o goleador do Atlético.

(Imagens Eleven Sports)

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