O Chile torna-se, assim, o oitavo país da América Latina a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo
O Chile aprovou, esta terça-feira, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma reivindicação de longa data da comunidade LGBT no país.
O projeto de lei foi aprovado na Câmara Baixa do Congresso com 82 votos a favor, 20 contra e duas abstenções. Horas antes, a Câmara Alta também aprovou o projeto de lei, que recebeu o voto favorável de 21 senadores e contra de oito, tendo-se registado três abstenções.
O Chile torna-se, assim, o 31.º país a autorizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, juntando-se a países como a Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Dinamarca, Equador, Finlândia, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, México, Países Baixos, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Taiwan, Reino Unido, Estados Unidos da América, Uruguai e Portugal.
🛑 El Congreso de Chile aprobó, luego de un último trámite en la Cámara de Diputados, la ley de matrimonio igualitario, que equipara derechos y obligaciones independientemente del sexo de las personas.
— Agencia Télam (@AgenciaTelam) December 7, 2021
La iniciativa recibió 82 votos a favor, 20 en contra y dos abstenciones pic.twitter.com/ngO1l9bIoU
No mês de junho, o presidente Sebastían Piñera, conhecido pelas ser contra o matrimónio entre pessoas do mesmo sexo, surpreendeu todos ao apoiar a medida, apelando para que o congresso desse prioridade à aprovação da legislação necessária para aprovar a medida.
A medida surge agora na fase final de uma conturbada corrida presidencial, onde os principais candidatos defendem posições muito distintas sobre os mais variados assuntos, incluindo o casamento homossexual.