Jovem de 17 anos desaparecida no mar no Algarve. Estava a fazer paddle e foi levada pelo vento

Agência Lusa , PP (atualizado às 10:12)
16 abr 2023, 09:21
Praia

Desapareceu numa prancha de paddle, empurrada pelo vento, na praia do Coelho, em Vila Real de Santo António

Meios terrestres, marítimos e aéreos buscam desde sábado ao fim do dia uma jovem de 17 anos que desapareceu numa prancha de paddle, empurrada pelo vento, na praia do Coelho, em Vila Real de Santo António.

O Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António e Tavira, comandante João Afonso Martins, disse à agência Lusa que as buscas decorreram durante toda a noite e continuam hoje durante o dia com o apoio de um avião da Força Aérea e do instituto de socorro a náufragos espanhol.

“Tentámos enviar o máximo de meios possíveis nos primeiros minutos, mas até agora não foi possível localizar” a jovem, lamentou o comandante João Afonso Martins.

O responsável explicou que durante as horas iniciais da operação, iniciada cerca das 20:30 de sábado, estiveram envolvidos 20 operacionais em sete meios dentro de água, assim como um helicóptero pesado da Força Aérea, uma lancha de socorros a náufragos de Espanha e outros meios da GNR e Proteção Civil, entre outros.

Segundo o relato do Capitão do Porto de Vila Real de Santo António, que coordena as buscas, o vento soprava de norte e a jovem terá entrado “numa espécie de pânico/susto e não remou”, o que fez com que “o vento lhe pegasse e ela começasse a deslocar para sul”.

“O pai ainda tentou e saltou para a água, mas infelizmente não conseguiu agarrá-la, não teve capacidade física para chegar à prancha”, disse o comandante João Afonso Martins.

A partir do momento em que receberam a informação do desaparecimento, “foram ativados todos os meios disponíveis possíveis, que foram muitos”, assegurou o responsável.

Segundo o responsável pela operação, os primeiros a chegar ao local foram duas embarcações semirrígidas, uma da estação salva-vidas e outra da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António, que chegaram ao local em cerca de 25 minutos.

“Mas infelizmente essas embarcações já chegaram à noite, portanto já não tinham visibilidade”, afirmou, acrescentando que “também não havia Lua, que só nasceu, em quarto minguante, às 04:00”.

Em seguida, foram chegando mais meios, entre eles um navio de patrulha costeiro com oito homens a bordo e um helicóptero da Força Aérea.

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