MAI diz que Jornada Mundial da Juventude é "mais um desafio" para PSP

Agência Lusa , MJC
16 dez 2022, 13:53
Papa Francisco (EPA)

A Jornada Mundial da Juventude realiza-se entre 1 e 06 de agosto de 2023 e contará com a presença do Papa Francisco

O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira que a Jornada Mundial da Juventude, que em 2023 vai trazer a Portugal mais de 1,5 milhões de pessoas, é “mais um desafio” para a PSP, exigindo “um suplemento de serviço".

“Já no próximo ano, prepara-se mais um desafio. Teremos entre nós as Jornadas Mundiais da Juventude, com epicentro nos concelhos de Lisboa e Loures, e que trarão a Portugal mais de um milhão e meio de pessoas, de todos os continentes e, muito especialmente, Sua Santidade o Papa”, disse José Luís Carneiro, na cerimónia de encerramento do 39.º Curso de Ordem Pública da Polícia de Segurança Pública.

O ministro avançou que se trata de “mais um desafio para a Unidade Especial de Polícia, para o Corpo de Intervenção e para toda a Polícia de Segurança Pública”, manifestando convicção de que “todos saberão superar, com a competência e a dedicação”.

A Jornada Mundial da Juventude realiza-se entre 1 e 06 de agosto de 2023 e contará com a presença do Papa Francisco, que fará também por essa altura uma visita oficial a Portugal, estando previsto deslocar-se a Fátima.

O ministro considerou também que “é um acontecimento que exige um suplemento de serviço ao país”.

Na cerimónia que assinalou o fim do curso de formação dos 131 elementos do Corpo de Intervenção da PSP, o ministro destacou o percurso “reconhecido nacional e internacionalmente” desta subunidade da Unidade Especial de Polícia, que desde 2018 não é reforçada com novos elementos.

“Nos últimos anos, o Corpo de Intervenção esteve envolvido em praticamente todos os grandes eventos realizados em Portugal, desde visitas papais, cimeiras e eventos políticos internacionais, ou ainda grandes espetáculos desportivos como as finais da Champions”, disse o governante.

José Luís Carneiro destacou também o envolvimento do Corpo de Intervenção em todos os jogos de maior risco da 1ª liga de futebol, bem como nas competições internacionais que, em quase todas as jornadas, reforça o efetivo policial próximo dos estádios e nos locais de diversão e concentração de adeptos.

“As exigências das missões atribuídas ao Corpo de Intervenção, e a cada um de vós, implicam não só uma grande preparação técnica como uma profunda abnegação e um elevado espírito de serviço público. E por isso estamos gratos pela escolha que fizeram”, afirmou.

Na cerimónia, que decorreu nas instalações do Corpo de Intervenção, na Calçada da Ajuda, em Lisboa, o ministro falou ainda da nova programação para as infraestruturas e equipamentos das forças segurança para o período 2022/2026, com um montante de 600 milhões de euros, e que vai “permitir continuar a realizar o investimento que garante elevados níveis de desempenho operacional” por parte das polícias, nomeadamente construção e modernização de infraestruturas e aquisição de equipamentos.

“Em concreto, para a Unidade Especial de Polícia e para o Corpo de Intervenção temos prevista uma intervenção no edifício, cujo projeto de execução está já em desenvolvimento, com um valor estimado de cerca de um milhão de euros”, disse.

Relacionados

País

Mais País

Patrocinados