A Jornada Mundial da Juventude realiza-se entre 1 e 06 de agosto de 2023 e contará com a presença do Papa Francisco
O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira que a Jornada Mundial da Juventude, que em 2023 vai trazer a Portugal mais de 1,5 milhões de pessoas, é “mais um desafio” para a PSP, exigindo “um suplemento de serviço".
“Já no próximo ano, prepara-se mais um desafio. Teremos entre nós as Jornadas Mundiais da Juventude, com epicentro nos concelhos de Lisboa e Loures, e que trarão a Portugal mais de um milhão e meio de pessoas, de todos os continentes e, muito especialmente, Sua Santidade o Papa”, disse José Luís Carneiro, na cerimónia de encerramento do 39.º Curso de Ordem Pública da Polícia de Segurança Pública.
O ministro avançou que se trata de “mais um desafio para a Unidade Especial de Polícia, para o Corpo de Intervenção e para toda a Polícia de Segurança Pública”, manifestando convicção de que “todos saberão superar, com a competência e a dedicação”.
A Jornada Mundial da Juventude realiza-se entre 1 e 06 de agosto de 2023 e contará com a presença do Papa Francisco, que fará também por essa altura uma visita oficial a Portugal, estando previsto deslocar-se a Fátima.
O ministro considerou também que “é um acontecimento que exige um suplemento de serviço ao país”.
Na cerimónia que assinalou o fim do curso de formação dos 131 elementos do Corpo de Intervenção da PSP, o ministro destacou o percurso “reconhecido nacional e internacionalmente” desta subunidade da Unidade Especial de Polícia, que desde 2018 não é reforçada com novos elementos.
“Nos últimos anos, o Corpo de Intervenção esteve envolvido em praticamente todos os grandes eventos realizados em Portugal, desde visitas papais, cimeiras e eventos políticos internacionais, ou ainda grandes espetáculos desportivos como as finais da Champions”, disse o governante.
José Luís Carneiro destacou também o envolvimento do Corpo de Intervenção em todos os jogos de maior risco da 1ª liga de futebol, bem como nas competições internacionais que, em quase todas as jornadas, reforça o efetivo policial próximo dos estádios e nos locais de diversão e concentração de adeptos.
“As exigências das missões atribuídas ao Corpo de Intervenção, e a cada um de vós, implicam não só uma grande preparação técnica como uma profunda abnegação e um elevado espírito de serviço público. E por isso estamos gratos pela escolha que fizeram”, afirmou.
Na cerimónia, que decorreu nas instalações do Corpo de Intervenção, na Calçada da Ajuda, em Lisboa, o ministro falou ainda da nova programação para as infraestruturas e equipamentos das forças segurança para o período 2022/2026, com um montante de 600 milhões de euros, e que vai “permitir continuar a realizar o investimento que garante elevados níveis de desempenho operacional” por parte das polícias, nomeadamente construção e modernização de infraestruturas e aquisição de equipamentos.
“Em concreto, para a Unidade Especial de Polícia e para o Corpo de Intervenção temos prevista uma intervenção no edifício, cujo projeto de execução está já em desenvolvimento, com um valor estimado de cerca de um milhão de euros”, disse.