Na despedida de Mikkel Hansen e Niklas Landin, campeões do Mundo neutralizaram a Alemanha
A Dinamarca conquistou este domingo a medalha de ouro no torneio masculino de andebol de Paris 2024, triunfando por 39-26 sobre a Alemanha.
Em Lille, a então vice-campeã olímpica, campeã mundial e vice-campeã europeia realizou uma exibição irrepreensível e selou o recorde de 13 golos de diferença.
O equilíbrio rondou os minutos iniciais do encontro, até aos 6-5, altura em que os dinamarqueses, com um parcial de 6-0, abriram para uma vantagem de sete golos (12-5), que se viria a revelar intransponível.
Ao intervalo, o marcador assinalava 21-12, o que constitui novo recorde de golos marcados até à pausa de uma final olímpica. Em simultâneo, a vantagem de nove golos foi também recorde, batendo a marca do Jugoslávia-Checoslováquia (12-5), em Munique 1972.
Na segunda parte, a Dinamarca manteve o brilho, aumentando a diferença no resultado, fechando jogo com 13 golos de vantagem (39-26).
O dinamarquês Mathias Gidsel, o melhor do mundo em 2023, terminou a final com 11 golos, sendo premiado como o melhor marcador do torneio olímpico, com 62 golos. Assim, superou o recorde do compatriota Mikkel Hansen (61).
A seleção escandinava também marcou o maior número de golos de sempre numa final dos Jogos Olímpicos, batendo o anterior máximo (32) estabelecido pela União Soviética contra a Coreia, em Seul 1988.
Esta final ficou também marcada pela despedida do «eterno» Mikkel Hansen (de braços abertos na imagem), assim como pela retirada do capitão Niklas Landin da carreira internacional.
Na sua terceira final consecutiva nos Jogos Olímpicos, a Dinamarca garantiu a segunda medalha de ouro, tornando-se o quinto país a fazê-lo, depois de França (3), União Soviética, Croácia e Jugoslávia.