Corpo de João Rendeiro já foi identificado. Autópsia será feita apenas a partir de segunda-feira

CNN Portugal , com Lusa
14 mai 2022, 11:59

O cônsul-honorário de Portugal em Durban, Elias de Sousa, identificou o corpo do ex-banqueiro

O corpo de João Rendeiro já foi identificado e encontra-se agora numa unidade de serviços médicos forenses, no Departamento de Patologia Forense na zona de Pinetown, próxima de Westville, onde o ex-banqueiro esteve preso.

Foi Elias de Sousa, cônsul-honorário de Portugal em Durban, quem identificou o corpo de João Rendeiro. O corpo foi identificado ainda na sexta-feira pelo cônsul-honorário e este sábado procedeu-se ao preenchimento de documentos associados ao caso.

À saída da morgue, Elias de Sousa disse apenas um “confirmo” em declarações aos jornalistas. O cônsul-honorário estava acompanhado da sua esposa e deixaram o local com um semblante agastado e sem prestar mais declarações, revela a Lusa.

Segundo apurou o correspondente da CNN Portugal Michael Gillbee, o corpo do ex-banqueiro foi levado já tarde para a morgue, pelas 12h30-13h desta sexta-feira (horas locais), e, por isso, já não houve hipótese de fazer qualquer autópsia, uma vez que são apenas realizadas da parte da manhã.

A autópsia será, então, apenas feita na segunda-feira e os resultados serão divulgados horas depois, ainda no final do dia de segunda-feira ou na terça-feira.

Os resultados da autópsia deverão passar depois pela equipa de investigação do caso.

A polícia sul-africana já descartou envolvimento de terceiros na morte de João Rendeiro, reforçando a tese de que o ex-banqueiro colocou um termo à própria vida, sabe a CNN Portugal. João Rendeiro foi encontrado morto esta sexta-feira.

O antigo presidente do BPP, detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal, morreu na quinta-feira à noite na prisão de Westville.

João Rendeiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros.

O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

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