João Félix aponta ao Mundial: «Quero dar uma alegria ao país»

12 jun, 21:51

Avançado diz que a próxima temporada é fundamental, para chegar no topo de forma ao Campeonato do Mundo

Apesar de uma temporada irregular no Milan, João Félix mantém o entusiasmo em representar a seleção portuguesa e já traçou um grande objetivo: estar presente no Mundial 2026. O avançado de 25 anos, atualmente vinculado ao Chelsea, afirmou num evento em Miami que o Campeonato do Mundo continua a ser o palco de sonho de qualquer jogador.

«Já joguei um Mundial e dois Europeus. Quero jogar o máximo de competiçoes que puder, mas o Mundial é especial, é o Mundial, é uma sensação diferente. Gosto muito. Estou ansioso pelo próximo ano, vou fazer tudo para estar no meu melhor e dar uma alegria ao meu país», disse o avançado durante o Olé Soccer Summit, no qual partilhou o palco com Andrés Guardado.

Motivado pela conquista da Liga das Nações

João Félix não participou nos jogos decisivos da Liga das Nações, mas celebrou com orgulho a segunda vitória de Portugal na competição.

«Foi muito bom. Somos a primeira seleção a ganhá-la duas vezes. No início, as pessoas não a valorizavam muito, era nova e diziam que era disputada por jogadores que tinham tempo. Agora, Portugal tem duas, mais do que todas as seleções europeias. Nós festejámos muito. Temos um excelente grupo de pessoas e assim tudo é mais fácil.»

Futuro incerto no Chelsea e possível mudança de clube

Depois de um empréstimo ao Milan, clube no qual não conseguiu afirmar-se, João Félix regressa agra ao Chelsea, clube que no verão passado pagou 52 milhões de euros ao Atlético de Madrid.

No entanto, o futuro em Londres é incerto: ficou fora da lista para o Mundial de Clubes e tudo indica que poderá mudar novamente de ares.

Sabendo que precisa de tempo de jogo para garantir um lugar no próximo Campeonato do Mundo, João Félix está atento ao mercado. Portugal integra um grupo de qualificação com Arménia, Hungria e Irlanda, e o avançado sabe que terá de estar a um bom nível já nesta fase.

Até porque a carreira de um jogador passa a correr. Literalmente.

«Comecei muito jovem na equipa principal, tudo isso me fez crescer muito, tanto como jogador quanto como pessoa. Com o passar do tempo, temos momentos melhores e piores, como tudo na vida. Tento sempre aproveitar ao máximo o futebol, não temos uma carreira tão longa, jogamos 20 anos ou um pouco mais, mas é muito curta e tudo passa muito rápido. Parece que há algumas semanas eu tinha 19 anos. Temos muita sorte de jogar onde jogamos, com estádios cheios de pessoas que nos apoiam e às quais damos vida só por nos verem jogar futebol.»

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