Vulcão Sakurajima entra em erupção. Zona em alerta máximo e pessoas aconselhadas a abandonar casas

Agência Lusa , FMC
24 jul 2022, 18:24
Vulcão Sakurajima, na ilha japonesa de Kyushu entrou em erupção (Kyodo News via AP)

Não existem relatos de feridos ou danos, mas cerca de 120 pessoas foram aconselhadas a abandonar as suas casas

Um vulcão da principal ilha de Kyushu, sul do Japão, entrou este domingo em erupção, expelindo cinzas e rochas, e, embora não existam relatos de feridos ou danos, os habitantes de zonas próximas foram aconselhados a sair das casas.

A Agência Meteorológica do Japão precisou que o vulcão Sakurajima entrou em erupção por volta das 20:05 (hora local), atirando rochas enormes até 2,5 quilómetros de distância na região de Kagoshima.

Imagens da televisão pública nipónica NHK mostraram chamas alaranjadas perto da cratera e fumo escuro das cinzas a subir desde o topo da montanha até ao céu noturno.

"Colocamos a vida das pessoas em primeiro lugar e faremos o possível para avaliar a situação e responder a qualquer emergência", assegurou aos jornalistas o porta-voz das autoridades locais, Yoshihiko Isozaki

O mesmo responsável pediu aos habitantes da área que prestem a máxima atenção às últimas atualizações fornecidas pelas autoridades por forma a proteger as suas vidas.

A Agência Meteorológica indicou que elevou o alerta de erupção para o nível mais alto (de cinco), tendo cerca de 120 moradores em duas localidades relativamente próximas do vulcão sido aconselhados a abandonar as suas casas por precaução.

A agência alertou também para a eventualidade de queda de rochas vulcânicas em áreas dentro de um raio até três quilómetros da cratera e para o possível fluxo de lava, cinzas e gás abrasador numa extensão de dois quilómetros.

Sakurajima, a cerca de mil quilómetros a sudoeste de Tóquio, é um dos vulcões mais ativos do Japão e tem entrado em erupção repetidamente. Em janeiro, entrou em erupção, lançando uma nuvem de quilómetros de cinzas no ar.

Era inicialmente uma ilha, mas tornou-se uma península após uma erupção em 1914.

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