Presidente brasileiro fez o teste exigido pelo Kremlin, numa altura em que se discute a possível invasão à Ucrânia
Jair Bolsonaro está esta quarta-feira em Moscovo e, porque fez no Kremlin o teste PCR à covid-19 exigido pelo governo russo, pôde apertar a mão ao presidente Putin, dispensando a longa mesa onde se sentaram o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron.
"Estou muito feliz e honrado por este convite. Somos solidários com a Rússia", disse o presidente do Brasil, sem aclarar as razões da solidariedade no momento em que se discute a invasão russa da Ucrânia. "Tenho a certeza de que esta passagem por aqui é um retrato para o mundo que nós podemos crescer muito as nossas relações bilaterais", referiu ainda o presidente brasileiro, citado pelo jornal O Globo.
"Estamos a retomar as relações que foram interrompidas, de certa forma, pela pandemia", afirmou Vladimir Putin. "É uma alegria recebê-lo, senhor presidente", disse o russo a Jair Bolsonaro.
A reunião entre os dois líderes duraou cerca de duas horas e incluiu almoço.