Mau tempo vai continuar nos Açores com avisos laranja e amarelo devido à chuva forte

Agência Lusa
1 jan 2022, 18:16

Ilhas da Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa vão ser as mais afetadas pelo mau tempo

As ilhas do grupo Central dos Açores vão estar no domingo sob aviso laranja devido à chuva, e as do grupo Ocidental e Oriental sob aviso amarelo, revelou este sábado o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em comunicado, o IPMA esclarece que o aviso laranja para as ilhas da Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa, que compõem o grupo Central do arquipélago, vai estar em vigor entre as 12:00 e as 24:00 de domingo.

Entre a meia-noite de hoje e as 12:00 de domingo e entre as 00:00 e as 03:00 de segunda-feira, estas ilhas estarão sob aviso amarelo devido à “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”.

Nas ilhas do grupo Ocidental (Flores e Corvo), o aviso amarelo para a chuva é válido entre as 03:00 e as 15:00 de domingo.

No grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria), o aviso amarelo para a chuva forte diz respeito ao período entre as 17:00 de domingo e as 06:00 de segunda-feira.

O aviso laranja é o segundo mais grave e representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.

O aviso amarelo emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

A Proteção Civil de Ponta Delgada estima vários dias para a limpeza dos estragos provocados pelo mau tempo nas Feteiras, disse fonte municipal.

“A Proteção Civil está ainda a avaliar os estragos e esperam-se também os serviços sociais para uma avaliação. Nas 13 casas afetadas, há sete que ficaram com o rés-do-chão cheio de água e inertes e cinco que, estando mesmo em frente à linha de água, sofreram um impacto maior da descarga”, explicou à Lusa Pedro Azevedo, coordenador da Proteção Civil Municipal de Ponta Delgada.

Em declarações no local, o responsável esclareceu ainda que há “móveis e eletrodomésticos danificados”, o que torna difícil fazer já uma previsão sobre se e quando é possível o regresso a casa dos 15 moradores das 13 habitações afetadas, que passaram a noite junto de familiares.

Quanto às 15 viaturas que estavam estacionadas na rua, “algumas deslocaram-se por 100 metros, arrastando ou passando por cima de outras” e deixando pelo menos “três soterradas até ao tejadilho”, descreveu o coordenador.

Os automóveis acabaram por parar no Largo da Fonte, “junto à sede dos escuteiros e à escola”, também afetados pelas lamas que se foram juntando no percurso percorrido pela água da ribeira que transbordou.

NO caso das habitações, o coordenador esclareceu estar a referir-se a inundações quase até ao teto, mas não de água limpa: “Estamos a falar de pedras, lama, terra, madeira, etc.”.

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