Samuel Eto’o condenado a 22 meses de prisão com pena suspensa

20 jun 2022, 14:37
Samuel Eto'o no Anzhi (AP)

Em causa fraudes fiscais cometidas entre 2006 e 2009, com o seu ex-representante também envolvido

O antigo futebolista camaronês Samuel Eto'o foi condenado esta segunda-feira a 22 meses de prisão, com pena suspensa, por fraudes fiscais cometidas entre 2006 e 2009. O seu ex-representante também foi condenado, mas pelo período de um ano. Os delitos de ambos ascenderam a quase quatro milhões de euros (3.872.621).

A autoridade tributária espanhola pedia quatro anos e seis meses de prisão para o antigo jogador do Barcelona e para José María Mesalles, mas a condenação ficou reduzida a 22 meses para Eto’o, por quatro crimes fiscais, enquanto o antigo agente foi condenado a um ano, pela participação no processo.

As penas, cuja execução ficará suspensa uma vez que nenhum tem antecedentes criminais, foram atenuadas porque ambos reconheceram os delitos e repararam parcialmente os crimes, através da devolução de uma parte do valor.

Eto’o, que é o atual presidente da Federação Camaronesa de Futebol, foi também condenado ao pagamento de quatro multas, uma por cada crime, no valor total de pouco mais de 1,8 milhões de euros (1.810.310). Já Mesalles terá de pagar outras quatro multas, que ascendem a 905.155 mil euros.

O antigo atleta admitiu que foram cometidas fraudes fiscais, mas rejeitou responsabilidades, remetendo para Mesalles, que sempre qualificou de segundo pai, sem o citar diretamente. «Reconheço os factos e vou pagar, mas, para que conste, era um menino naquela altura e sempre fiz o que o meu pai me pediu», disse o ex-jogador, de 41 anos.

Eto’o interpôs uma ação judicial contra o ex-representante – que optou por não efetuar declarações antes de admitir os factos esta segunda-feira - por alegados crimes de fraude e apropriação indevida do seu património.

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