Selecionador da Polónia desmente Lewandowski: «Desistiu da braçadeira»

9 jun, 22:55
Euro 2024: Polónia-Áustria (Foto: Stuart Franklin - UEFA/UEFA via Getty Images)

Avançado do Barcelona deixou de ser capitão da seleção e renunciou aos compromissos da Polónia

Está instalada uma novela em torno da braçadeira de capitão da seleção da Polónia. No domingo, a federação de futebol do país anunciou que Robert Lewandowski tinha deixado de ser capitão de equipa, ocupando Piotr Zielinski esse posto. O avançado do Barcelona anunciou então a renúncia à seleção enquanto Michal Probierz for selecionador.

O jogador do Barcelona deu a sua versão dos acontecimentos numa entrevista a um jornal polaco, dizendo que recebeu a notícia por telemóvel quando punha as suas filhas a dormir. Agora, Probierz deu a sua versão, em conferência de imprensa.

«Depois de falar com muitos jogadores e membros da equipa técnica, tive um dia para pensar e tomar uma decisão e decidi que haveria uma mudança de capitão de equipa. É sempre uma decisão muito difícil, porque se trata de um jogador extraordinário. Na verdade, falámos ao telefone ontem e, depois de chegar a Helsínquia às 20h45 locais, encontrei-me com Piotr Zieliński e falei sobre a forma como ele aceitaria a braçadeira», começou por dizer.

«Às 21h16, transmiti a informação a Lewandowski e disse-lhe que devíamos mudar alguma coisa nesta equipa e que Piotr Zieliński seria um melhor capitão. Ele respondeu que a braçadeira de capitão não significa nada e não vai mudar nada na equipa. Penso que vai mudar muita coisa», acrescentou.

O selecionador desmente Lewandowski, dizendo que partiu dele a iniciativa de renunciar à braçadeira. Só soube da retirada da seleção pela comunicação social. 

«Mais tarde, às 21h59, o Robert disse-me que queria desistir da braçadeira. Eu disse que não podia fazer isso porque a decisão era minha. Fiquei a saber que ele ia renunciar através dos meios de comunicação social. (...) Penso que é normal que algumas decisões sejam comunicadas desta forma, por telefone. Já fui despedido e contratado por telefone mais do que uma vez», terminou.

Também a federação polaca de futebol viu-se obrigada a emitir um comunicado sobre a situação, garantindo que a decisão foi exclusivamente do selecionador e não da direção. 

 

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