Astro argentino confessou desejo antigo e revelou vontade de marcar presença no Mundial2026. Pep Guardiola e Lamine Yamal elogiados
Lionel Messi está fora dos holofotes do futebol europeu desde 2023, ano em que deixou o PSG para rumar ao Inter Miami.
Agora, o internacional argentino confessou que antes de tomar a decisão de rumar à MLS quis regressar ao Barcelona após conquista do Mundial de 2022 com a Argentina.
«Depois do Campeonato do Mundo, não me via noutra equipa europeia que não o Barça. O meu objetivo era regressar. Regressar à minha casa, onde tudo começou. Mas infelizmente não foi possível», revelou o craque argentino, em entrevista ao canal de Youtube Simplemente Fútbol.
Com o regresso ao Camp Nou a não se concretizar, Messi optou por embarcar numa nova aventura nos Estados Unidos, ao serviço do Inter Miami: «A decisão de vir para cá foi puramente familiar. Viemos para os Estados Unidos, para Miami, para viver esta nova experiência», explicou.
Messi também fez questão de deixar palavras de admiração a Pep Guardiola, treinador espanhol que o orientou no Barcelona entre 2008 e 2012, e comparou-se a Lamine Yamal, jovem de 17 anos, em quem vê um enorme potencial.
«Guardiola, para mim, é outra coisa. Um homem que ama os detalhes, tem uma mentalidade diferente e uma visão que os outros não veem. O futebol mudou completamente. Depois de nós, todos queriam imitar o estilo do Barça», elogiou.
«É impressionante o que Lamine Yamal está a fazer. Já foi campeão europeu pela seleção espanhola», disse, relembrando que o jogador tem apenas 17 anos. «Está em crescimento e acredito que vai evoluir como jogador e acrescentar coisas ao seu jogo.»
«Também com eu, Yamal começou pela direita. Pode ser que depois também mude. Mas não tenho dúvidas de que é muito bom e, por isso, é que já é considerado um dos melhores do mundo», enalteceu.
Aos 37 anos, o camisola 10 mostrou-se orgulhoso do seu percurso, revelando que ainda tem ambição e que já só pensa no próximo mundial nos EUA, em 2026.
«Poder dizer que conquistei tudo no futebol é algo realmente valioso. Como sempre digo, a nível coletivo tive a sorte de ganhar tudo a nível de clubes, no Barcelona, e na seleção da Argentina. Penso que, com o passar do tempo, vou dar mais valor a este facto», considerou.
«Não tenho dúvidas de que vou continuar a competir. Essa natureza nunca me abandonará, porque faz parte de mim. Foi assim que fui educado. Gosto de ganhar e competir.»
«Este ano será importante para a minha decisão sobre o Campeonato do Mundo. Estaria a mentir se dissesse que não estou a pensar nisso», avançou o argentino que tem contrato válido com o clube de Miami até 2025.