Médio neerlandês comenta a época do Milan e o alegado interesse do Manchester City
Tijjani Reijnders, médio do Milan, analisou, em declarações ao «The Athletic», a época dos «rossoneri» e garantiu que uma possível conquista da Taça de Itália frente ao Bolonha, esta quarta-feira, não tornaria a época «boa».
«Não, não. Não podemos dizer, em caso de vitória, que a nossa época foi boa», atirou sem hesitar.
O Milan, recorde-se, encontra-se na oitava posição da liga italiana, fora de lugares europeus (apesar de a luta ainda estar em aberto). Pelo caminho, venceu a Supertaça frente ao Inter e foi eliminado nos playoffs de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões pelo Feyenoord.
«Claro que ganharíamos dois troféus, mas o Milan tem de disputar o Scudetto e ir o mais longe possível na Liga dos Campeões. Isso não aconteceu. Felizmente, temos uma final para disputar que nos pode permitir ganhar outro troféu. É uma mistura de sentimentos», frisou Reijnders.
Para o médio neerlandês,o problema não está na falta de qualidade, mas sim da falta de consistência do Milan durante a época. «É frustrante, porque temos qualidade. Vencemos o Real Madrid, por exemplo, e depois empatamos com o Cagliari.»
Tijjani Reijnders comentou, ainda, a situação de Sérgio Conceição, analisando a necessidade de os jogadores se adaptarem rapidamente às ideias do novo treinador.
«É sempre diferente quando um novo técnico chega. Porque ele tem uma visão diferente de como quer jogar e precisa de transferir isso para a equipa o mais rápido possível. Tivemos azar algumas vezes. Noutras, não estávamos no melhor desde o início do jogo. E houve coisas que tivemos de desenvolver muito melhor e muito mais rápido».
O médio de 26 anos é um dos favoritos de Pep Guardiola para substituir Kevin de Bruyne no Manchester City. Reijnders, que assumiu ter o belga como ídolo, mostrou-se unicamente focado na final desta quarta-feira.
«O importante é voltar ao básico e começar a partir daí. Ninguém está a precipitar-se e a pensar muito no futuro. Quarta-feira é tudo o que importa», confessou.