Klopp: «Preferia que Guardiola tirasse um período sabático de quatro anos»

16 out 2022, 12:21
Manchester City-Liverpool (ANDREW YATES/EPA)

Treinador do Liverpool fala do futuro do treinador do Man City, na antevisão do jogo deste domingo, e também analisa a influência de Haaland

Na antevisão do Liverpool-Manchester City deste domingo, Jurgen Klopp foi questionado sobre o futuro de Pep Guardiola nos «citizens», clube ao qual está vinculado apenas até 2023.

A resposta do técnico dos «reds» arrancou gargalhadas: «Preferia que ele tirasse um período sabático de quatro anos. Aliás, preferia que ele tivesse tirado um período sabático nos últimos quatro anos. Estou a brincar. É o melhor treinador do mundo, e prova-o constantemente. Todos os dias. É especial aquilo que eles estão a fazer, e eu respeito isso. Sei reconhecer o brilhantismo, e é esse o caso.»

Questionado se não iria sentir falta da rivalidade, Klopp respondeu que não.

«O Pep já disse que, quando não estivermos a treinar ninguém, podemos combinar um copo de vinho. Não sou um grande apreciador de vinho, mas se pudermos fazer isso enquanto eu estiver a treinar e ele não, seria o desejável. Eu não sou o Federer e o Pep não é o Nadal. Eles competem ao mais alto nível e são melhores amigos. Eu e o Pep não somos amigos porque não nos conhecemos. Mas respeito-o muito e sei que ele respeita aquilo que estamos a fazer. Na rivalidade não precisamos faltar ao respeito», acrescenta.

Em entrevista à Sky, Klopp garantiu ainda que não está surpreendido com o impacto de Haaland na Premier League.

«Não era a peça que faltava ao Manchester City, mas era uma posição em que eles podiam melhorar, o que não é bom para nós. É difícil melhorar aquilo que têm, mas essa era a posição em que podiam melhorar, e conseguiram», afirma.

Ainda assim, da mesma forma que rejeita a visão de um duelo entre Haaland e Van Dijk, Klopp também rejeita dar uma atenção especial ao norueguês.

«Mesmo que o Haaland estivesse sozinho em campo, seria preciso defendê-lo. É incrível. Um monstro, no melhor sentido. Mas com jogadores excecionais à sua volta. É isso que torna tudo tão especial. A forma como o servem é verdadeiramente especial. Não podemos marcar o Haaland e deixar o resto da equipa fazer o que quiser. Estávamos bem lixados», avisa.

 

 

 

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