Fut. feminino: selecionadora do Canadá despedida por espionagem com drone

12 nov, 23:41
Bev Priestman (AP Photo/Hamish Blair)

Bev Priestman espiou o treino da seleção da Nova Zelândia

História insólita no futebol feminino. A selecionadora da equipa de futebol feminino do Canadá, Bev Priestman, foi demitida do cargo nesta terça-feira após a conclusão da investigação independente a alegações de espionagem durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

A Nova Zelândia fez, durante os Jogos, uma queixa relativa a um drone que sobrevoava os seus treinos antes do arranque do torneio de futebol feminino, levando a FIFA a atribuir uma multa de mais de 200 mil euros e uma punição de seis pontos na fase de grupos à equipa, suspendendo aqueles três técnicos por um ano.

Apesar da perda de seis pontos, o Canadá conseguiu superar a fase de grupos, perdendo para a Alemanha nos quartos de final. 

Curiosamente, a investigação que foi agora levada a cabo não conseguiu provar que qualquer jogadora canadiana tivesse assistido às imagens captadas pelo drone.

Priestman levou o Canadá ao ouro olímpico em Tóquio 2020, mas a investigação concluiu que nenhum drone foi usado nessa competição. 

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