Clube francês pretende iniciar um processo de reestruturação para regressar ao escalão máximo
O Bordéus comunicou à Federação Francesa de Futebol (FFF) a intenção de abandonar o estatuto de profissional, depois de ver confirmada a despromoção à terceira divisão.
Esta decisão, justifica o emblema francês, teve de ser tomada por não existir tempo para apresentar as condições financeiras exigidas, o que poderia resultar em mais sanções no futuro. «É uma decisão difícil que antecipa uma consequência inevitável do processo de reestruturação em curso», esclarece o Bordéus em comunicado.
Assim, os jogadores que integravam o plantel do Bordéus vão ter os contratos rescindidos automaticamente e poderão assinar a custo zero por outra equipa. O emblema francês também vai perder o centro de formação, embora queira continuar a promover o futebol jovem.
O futuro do Bordéus ainda é uma incógnita. Ainda assim, o clube quer competir no terceiro escalão.
«O esforço de transparência perante as autoridades do futebol francês sobre qual será a situação real do clube nos próximos dias e semanas deve, em particular, permitir limitar as consequências desportivas desta situação, tendo o clube como objetivo de evoluir no National 1 na próxima época, para permitir, o mais rapidamente possível, o regresso do clube, com finanças limpas e ambição renovada, ao mais alto nível», lê-se na nota publicada nas redes sociais.
COMMUNIQUÉ DU CLUB 🔵⚪️
— FC Girondins de Bordeaux (@girondins) July 25, 2024
Suite à la confirmation de la décision de la DNCG de reléguer le FC Girondins de Bordeaux en National 1, le Club a, ce mardi, déposé le bilan auprès du Tribunal de Commerce de Bordeaux, afin d’entamer la restructuration nécessaire.
En conséquence, le… pic.twitter.com/arDAXoIVFe
Recorde-se que não existiu acordo com o grupo norte-americano Fenway Sports Group (FSG) para a compra do clube e, assim, conseguir 40 milhões de euros para sanear as contas e ter orçamento para competir na Ligue 2.
O Bordéus, clube pelo qual passaram futebolistas como, Zinedine Zidane, Chalana e Pauleta, e treinadores como Paulo Sousa e Toni, tinha o estatuto de profissional desde 1937.
Refira-se ainda que Gerárd López, proprietário do Bordéus, é o acionista maioritário da SAD do Boavista.
[artigo atualizado às 23h52]