Presidente da Liga Espanhola afirma que os dois países merecem organizar o Campeonato do Mundo em 2030 devido ao «seu histórico e capacidade»
O presidente da Liga Espanhola, Javier Tebas, deixou vários elogios à candidatura conjunta entre Portugal e Espanha para a organização do Campeonato do Mundo de 2030, afirmando que ambos países «merecem» receber a competição pelo seu histórico e capacidade.
O dirigente de 60 anos sublinhou o valor da proposta ibérica apresentada, defendendo que «são dois países com estruturas de futebol muito boas, com grande tradição e grandes estrelas do futebol e merecem. Seria muito bom para o futebol espanhol e português que o conseguissem», disse, no âmbito da cimeira tecnológica Web Summit, a decorrer em Lisboa.
«É a melhor candidatura que há, não a conheço em profundidade, mas, se é a melhor candidatura, então creio que irá ganhar. Não sei se o poderei dizer com tanta segurança quanto Aleksander Ceferin, mas penso que vencerá», acrescentou, a propósito da candidatura que, entretanto, pretende incluir também a Ucrânia.
Sobre o Campeonato do Mundo de 2022, que se inicia no decorrer deste mês de novembro, Tebas manifestou-se contra, pela forma como todo o processo decorreu.
«Vamos lembrar que decidiram que o Mundial fosse a meio de uma temporada, três anos depois de o terem escolhido deram-se conta de que havia calor no Qatar! Isso revela aqueles dirigentes e como estava a ser dirigido o futebol mundial», criticou.
Quanto à Liga dos Campeões, competição na qual Portugal esteve perto de qualificar três clubes para os oitavos de final, contra apenas o Real Madrid por Espanha, o presidente da LaLiga não vê motivos para alarme e defendeu os clubes que compõem o organismo que preside.
«Não posso responder a qualquer análise, porque poderia errar. Não há espaço temporal para retirar conclusões. No ano passado, a Liga espanhola teve o vencedor e dois semifinalistas na 'Champions', há cinco meses e 20 dias ganhou a Bola de Ouro e o Golden Boy há umas semanas... não se pode dizer há cinco meses que somos os melhores na Europa e agora que somos uma catástrofe», analisou.
