Governo espanhol quer dar 250 euros por mês para jovens pagarem renda

6 out 2021, 16:48
Habitação em Espanha

Medida foi anunciada por Pedro Sánchez, e abrange cidadãos entre os 18 e os 35 anos

O primeiro-ministro espanhol anunciou esta terça-feira que o governo está a pensar criar um apoio para que os mais jovens possam aceder à habitação. Depois de alcançar um acordo com o Podemos, Pedro Sánchez divulgou que vão ser atribuídos 250 euros mensais a todos os jovens entre os 18 e os 35 anos que pretendam alugar uma casa e que tenham um rendimento anual inferior a 23.725 euros.

Esta é uma das propostas da nova Lei da Habitação, que prevê que cada jovem possa usufruir da medida durante dois anos, o mesmo período de tempo em que o Estado poderá apoiar famílias vulneráveis, que podem vir a receber até 40% do valor total da renda.

É um feito sem precedentes. Oferece cobertura jurídica para habitação social e protegida", afirmou Pedro Sánchez.

O grande objetivo passa por facilitar a saída de casa dos mais jovens, numa altura em que a idade média para aqueles que ainda vivem com os pais se situa nos 26 anos.

Ao mesmo tempo, o governo espanhol conseguiu chegar a acordo com PSOE e Podemos para a aprovação do Orçamento do Estado para 2022, depois de vários dias de negociações.

Segundo o Podemos revelou ao El Confidencial, esta nova lei pretende regular os preços e baixá-los nas zonas onde existe uma maior dificuldade de acesso à habitação.

Para isso, e em zonas como Barcelona ou Madrid, os grandes proprietários (com mais de 10 imóveis) podem vir a perder os seus privilégios fiscais.

Incentivos também para a Cultura

Adicionalmente, e já esta quarta-feira, o governo espanhol ancuniou que pretende dar 400 euros a todos os jovens que cumpram 18 anos em 2022. O abono destina-se à área da Cultura, e vai poder ser gasto em compra de livros ou no consumo de qualquer atividade artística.

É algo que já é feito em França e Itália, e que Pedro Sánchez quer agora aplicar em Espanha.

Fontes do Ministério da Cultura asseguraram ao El País que esta medida pode custar até 200 milhões de euros aos cofres do Estado.

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