Dois atletas e o diretor desportivo foram condenados a prisão, mas serão entretanto libertados
O jogo das meias-finais da Supertaça do Egito, disputado nos Emirados Árabes Unidos, saiu caro ao Zamalek, do treinador português José Gomes: dois jogadores e o diretor desportivo foram detidos e condenados a um mês de prisão.
Em causa estão os incidentes ocorridos depois do jogo, em que o Zamalek venceu o Pyramids (5-4 nos penáltis), a 20 de outubro, durante o qual os três elementos estiveram envolvidos em agressões a funcionários do estádio.
De acordo com o Departamento Judicial de Abu Dhabi, «os três arguidos foram condenados por atentarem contra a segurança dos funcionários públicos no exercício das suas funções e por cometerem atos que perturbam a ordem pública e incitam a tumultos diante dos adeptos».
«Depois de examinar o caso, as suas circunstâncias e condições, verificou-se que a acusação contra os arguidos estava provada, tendo em conta o que foi afirmado nas declarações das vítimas, durante a investigações do Ministério Público. As câmaras de vigilância provaram que os arguidos não cumpriram os controlos regulamentares e atentaram contra a segurança dos funcionários públicos», acrescentaram as autoridades.
Ainda assim, apesar de terem sido condenados a um mês de prisão e a pagarem 200 mil dirhams cada um, o presidente dos Emirados Árabes Unidos, o Sheik Mohammed bin Zayed Al Nahyan, ordenou o perdão de Abdelwahed El Sayed, Mahmoud Dunga e Mostafa Shalaby, invocando as fortes relações entre os Emirados Árabes Unidos e o Egito.
Neste sentido, é esperado que os três elementos do Zamalek sejam extraditados para o Egito o mais rápido possível.