«Embora sejamos os protagonistas, temos um papel muito, muito pequeno» nas decisões, segundo o espanhol
Rodri pôs em cima da mesa, em setembro, uma possível greve de futebolistas no planeta do futebol. Desde então, treinadores, futebolistas e todo o tipo de figuras do desporto têm-se pronunciado sobre o assunto. O último a fazê-lo foi Sergio Busquets, antigo médio e capitão da seleção espanhola.
O médio do Inter Miami, colega de Lionel Messi, deixou claro, esta terça-feira, que apoia as palavras do seu compatriota. «O calendário tem vindo a aumentar. Penso que a nível físico os jogadores estão mais preparados, mas também estão mais desgastados e os jogos são muito mais intensos», começou por argumentar, em conferência de imprensa.
«Embora sejamos os protagonistas, temos um papel muito, muito pequeno em termos dos torneios a disputar, do número de jogos por competição... Penso que deve ser um esforço conjunto, ouvindo também os jogadores», disse o antigo jogador do Barça aos meios de comunicação social.
«No final, o corpo chega a uma altura em que diz 'basta'. Há muitas lesões, mas ninguém cuida do jogador. E penso que, se decidirem fazer greve, vão ter de o fazer, porque é a única forma de se fazerem ouvir, porque, de outra forma, é como se não tivéssemos uma palavra a dizer e isso é preocupante, para ser sincero», finalizou Sergio Busquets.
Recorde-se que, poucos dias depois de Rodri ter feito este apelo acabou por-se lesionar gravemente e vai falhar o resto da temporada, previsivelmente. Tratou-se de uma rutura do ligamento cruzado anterior, uma lesão cada vez mais frequente.