Ten Hag rendido a Bruno Fernandes frente ao City: «Foi o meu homem do jogo»

17 jan 2023, 17:07
Bruno Fernandes e Erik Ten Hag (Wason Wanichakorn/AP)

Treinador do Manchester United explica colocação do português mais à direita e diz que a atuação «foi brilhante». Fala ainda de Weghorst e Martial, na véspera do Crystal Palace

O treinador do Manchester United, Erik Ten Hag, considerou «brilhante» o desempenho do futebolista português Bruno Fernandes na vitória por 2-1 ante o rival Manchester City, para a Premier League, no sábado, explicando porque é que colocou o ex-Sporting descaído para o corredor direito.

«A ideia era, com o Bruno na ala direita e especialmente a defender, nós defendemos como habitualmente, mas com posse, ele tinha um papel de vir entrelinhas para trazer um jogador extra ali e criar problemas, hesitação e confusão ao adversário e penso que ele desempenhou esse papel de forma brilhante na direita e também na esquerda», referiu, esta terça-feira, na conferência de imprensa de antevisão à visita ao Crystal Palace, agendada para quarta-feira (20h00).

«Penso que o resto da equipa se adaptou bem à situação e penso que tivemos bons momentos ao encontrar o homem livre. O Bruno foi fator importante nesse papel e foi também importante a pressionar, penso eu. Não sabia que ele tinha sido eleito Homem do Jogo, mas ele foi o meu homem do jogo, definitivamente: Bruno Fernandes», concluiu o técnico neerlandês.

Questionado sobre como é que fez para colocar a equipa de pés bem assentes no chão após a importante vitória no dérbi, Ten Hag defendeu que há que «celebrar» depois de cada vitória, havendo tempo para isso e depois para focar de novo no jogo que se segue.

«Cada vitória é tão boa no futebol de topo. Se não podes celebrar, penso que também matas a energia. Temos de celebrar, mas depois disso, temos de assentar e ao fim de 24 horas, seguir em frente para o próximo jogo e entrar no ritmo certo. A cada três dias, temos de entregar-nos e os jogadores têm de estar no ritmo certo do ponto de vista físico, mas também mentalmente, para o próximo jogo, que é contra o Crystal Palace, na quarta-feira», frisou.

O técnico foi também questionado sobre se Wout Weghorst, recente reforço, poderia ir a jogo caso Anthony Martial não esteja em condições. O francês saiu ao intervalo do dérbi, para a entrada de Anthony.

«Esperava evitar que ele se lesionasse. Ele estava a queixar-se, foi por isso que ele não treinou durante a semana e por isso era um ponto de interrogação. Decidimos e ele decidiu também. Ele implorou para começar, porque eu sabia que o início do jogo seria muito importante, especialmente porque ele é muito bom na pressão e um grande elemento na nossa pressão e ele fez isso muito bem antes do intervalo. Mas também vimos que ele não era capaz de estar a 100 por cento e era isso que precisávamos. Também para evitar tê-lo lesionado, tirámo-lo. Tenho de pensar [ndr: sobre Weghorst]. Claro que conheço já muito do Palace, encontrámo-los na pré-época. Não tenho ainda o plano total. Vamos construir e planear a equipa da melhor forma», afirmou.

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