A Meta quer um centro de dados de IA alimentado por energia nuclear. Mas há um problema: abelhas

4 nov, 12:56
Meta

Corrida a fontes limpas e geradoras de grandes quantidade de energia são uma prioridade para empresas tecnológicas como a gigante das redes sociais

É no mínimo inusitado. Os planos de Mark Zuckerberg para construir um centro de dados de Inteligência Artificial (IA) que funcione a energia nuclear nos Estados estão a ser ameaçados.

Não se trata de mais uma disputa legal ou de problemas tecnológicos, mas antes de uma questão mais natural, literalmente. Acontece que uma rara espécie de abelhas foi descoberta nos terrenos que tinham sido escolhidos para avançar com o projeto, o que levanta questões ambientais e regulatórias.

De acordo com o Financial Times, que cita fontes relacionadas com o projeto, Mark Zuckerberg sofreu este mesmo revés depois de já ter iniciado um acordo com uma central nuclear para a emissão de eletricidade com zero emissões de dióxido de carbono.

Esse mesmo acordo, que ainda não estava totalmente finalizado, conhece agora uma complicação com a descoberta, perto do local, dos animais. Uma informação que o magnata já partilhou com os seus conselheiros da Meta na última reunião da empresa para discutir o assunto.

Um revés que surge numa altura em que concorrentes da Meta como a Amazon, a Google ou a Microsoft conseguiram acordos semelhantes, garantindo o fornecimento maciço deste tipo de centros de dados, que esperam que venha a impulsionar a corrida por novos modelos de IA.

Para se ter uma ideia de quanta energia precisam estes novos modelos, uma pesquisa em IA consome dez vezes mais energia do que uma simples busca no Google. Por isso mesmo, a Meta procura garantir esse fornecimento em várias vertentes, nomeadamente no nuclear, mas também noutras fontes de energia que sejam livres de emissões de dióxido de carbono.

Para tudo correr bem, basta esperar que as abelhas não interfiram.

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