Cotrim Figueiredo espera que INE não tenha fontes a “alimentar” o PS

Agência Lusa , JGR
27 jan 2022, 00:04
João Cotrim de Figueiredo em campanha em Coimbra (Lusa/Octávio Passos)

Em causa estão as polémicas declarações de António Costa, que disse que a economia portuguesa cresceu 4,6%, apesar do INE ainda não ter divulgado os dados oficiais

O líder da Iniciativa Liberal (IL) afirmou esta quarta-feira esperar que não haja fontes dentro do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) a “alimentar” o PS e que os portugueses não se deixem enganar.

“Não sabemos se foi ou se não foi [INE a dar os dados a Costa], espero bem que o INE mantenha aquilo que tem sido uma qualidade técnica e uma independência que tem servido bem os interesses dos portugueses ao longo dos anos”, afirmou João Cotrim Figueiredo no final de uma viagem de comboio de cerca de meia-hora entre Famalicão e Guimarães, no distrito de Braga.

Depois do secretário-geral do PS ter dito que em 2021 a economia portuguesa cresceu 4,6%, o liberal disse esperar não haver fontes dentro do INE a “alimentar” o PS como sendo mais um exemplo da “confusão entre o PS e o Estado”.

Mas, o que Cotrim Figueiredo quer é que os portugueses "não se deixem enganar" porque um crescimento de 4,6% em 2021, a confirmar-se, é o mínimo que se podia exigir depois de Portugal ter caído 8,4%, quase o dobro disto no ano anterior.

Referindo não ter informações do INE, o presidente da IL sublinhou que Portugal não está a crescer o que devia, não está a crescer agora e não esteve a crescer entre 2016 e 2019, período em que o PS gosta “muito de dizer” terem sido os primeiros anos deste século em que convergiu com a União Europeia.

Cotrim Figueiredo espera que estas tentativas do PS de atirar “areia para os olhos” das pessoas não funcionem.

“A performance económica de Portugal é má, a gestão do PS da retoma económica é má e não há nada que o senhor primeiro-ministro possa dizer, com ou sem informações do interior do INE, que mascaram esse facto assustador”, frisou.

António Costa já afirmou esta quarta-feira que não teve qualquer informação por parte do INE a este respeito.

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