Organismo garante que foi rejeitada «a maioria dos desafios» dos citizens e que o mesmo tribunal decretou que as regras de transações são «necessárias» para que a parte financeira da Liga seja bem sucedida
Após ser proclamada «vitória» por parte do Manchester City, relativamente aos acordos com os patrocínios, a Premier League veio a público informar que, se calhar, tudo não passou de «pólvora seca».
Isto porque, através de um comunicado, o organismo explicou que, em tribunal, foi decretado que «a maioria dos desafios» dos citizens foram rejeitados e que as regras de transações são «necessárias» para que a parte financeira da Liga Inglesa seja bem sucedida.
Além disso, o mesmo tribunal considerou que as regras de transação de partes associadas (TPA) são necessárias, já que caso existam preços acima do valor justo de mercado (VJM), «a concorrência», neste caso o Man. City», estaria a ser beneficiado por um subsídio.
Ainda assim, a Premier League admitiu também que o tribunal identificou um pequeno número de elementos nas regras que, no formato atual, não cumprem com os requisitos da concorrência e do direito público, sendo que podem ser remediados de «forma rápida e eficaz» pela Liga Inglesa e pelos clubes.
Recorde-se que durante este processo, Chelsea, Newcastle e Everton atuaram como testemunhas do Man. City, sendo que clubes como Man. United, Liverpool, Arsenal ou Tottenham estiveram ao lado da Premier League.
Este processo não está relacionado com outro megaprocesso em que a comissão disciplinar da Premier League levantou 115 acusações contra o Manchester City por, alegadamente, não ter respeitado o regulamento financeiro da liga inglesa, com alguns casos a reportarem ao ano de 2009.