Conselho de Ministros vai aprovar medidas de apoio ao rendimento das famílias na segunda-feira

Agência Lusa , CF
30 ago 2022, 17:01
euro, poupança, economia, supermercado. Foto: Marijan Murat/picture alliance via Getty Images

António Costa já tinha anunciado que em setembro o Governo iria adotar um novo pacote de medidas para apoiar o rendimento das famílias e a atividade das empresas face aos efeitos da inflação

O Conselho de Ministros extraordinário para aprovar o pacote de medidas de apoio ao rendimento das famílias face à inflação realiza-se na segunda-feira, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro, António Costa.

António Costa respondia às perguntas dos jornalistas no pátio da residência oficial, em Lisboa, após uma declaração sobre o pedido de demissão de Marta Temido do cargo de ministra da Saúde.

Questionado sobre quando será feita a substituição de Marta Temido, o primeiro-ministro respondeu que “será quando for oportuno”, reiterando que “não será rápido”.

“Hoje [terça-feira] tenho todo o dia de trabalho já fixado para preparar o Conselho de Ministros extraordinário para podermos aprovar o pacote - que tive oportunidade de anunciar que aprovaremos já para a semana - de apoio ao rendimento das famílias e portanto hoje não tenho condições”, explicou.

Sobre a data dessa reunião do Governo, António Costa antecipou que esta decorrerá na segunda-feira.

O chefe do executivo explicou ainda que depois tem “quatro dias entre deslocações e a visita oficial a Moçambique” e só depois disso é poderá tratar da substituição de Marta Temido.

No debate do estado da nação, António Costa tinha anunciado que em setembro o Governo iria adotar um novo pacote de medidas para apoiar o rendimento das famílias e a atividade das empresas face aos efeitos da inflação.

“É hoje claro que, com o prolongar da guerra, o efeito da inflação será mais duradouro do que o inicialmente previsto. Por isso, no final deste trimestre, em setembro, iremos adotar um novo pacote de medidas para apoiar o rendimento das famílias e a atividade das empresas”, declarou então o líder do executivo.

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