Doze meios aéreos e mais de 1.250 operacionais no combate às chamas na Serra da Estrela

Agência Lusa , CF
16 ago 2022, 20:37
Na imagem, bombeiros combatem o incêndio em Celorico da Beira, Guarda. Foto: Nuno André Ferreira/Lusa

Combate ao incêndio é dificultado pelas caraterísticas da zona e previsões meteorológicas desfavoráveis

Doze meios aéreos e mais de 1.250 operacionais estão esta terça-feira à tarde a combater o incêndio que lavra na serra da Estrela, segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Este incêndio deflagrou no dia 6 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira.

Às 18:15 desta terça-feira, o fogo mobilizava 1.253 operacionais, apoiados por 394 viaturas e 12 meios aéreos.

Ao fazer, pelas 12:00, um ponto de situação sobre os incêndios em Portugal, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil admitiu que as previsões meteorológicas são desfavoráveis.

Reconhecendo que as características da zona dificultam o combate, André Fernandes explicou que a situação é complexa e que a prioridade é a estabilização do incêndio.

Até esta terça-feira, registaram-se 19 feridos ligeiros e três feridos graves, nenhum dos quais em risco de vida, e danos em duas casas de primeira e segunda habitação.

De segunda-feira para terça-feira, tiveram de ser deslocadas das suas casas 45 pessoas.

Além de atingir o concelho da Covilhã, este fogo chegou a Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, no vizinho distrito da Guarda, queimando um total superior a 14 mil hectares, segundo dados provisórios. Em causa está uma área de parque natural classificada.

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