Incêndios perto do Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, são pontos de preocupação. As autoridades já avançaram com medidas para a limpeza de mato e árvores mais pequenas que possam servir como combustível às chamas
São conhecidas como as árvores mais altas e volumosas do mundo. As sequoias, que criam uma das paisagens mais características da Califórnia, estão em risco. E os Estados Unidos da América estão a tomar medidas para evitar perder este património para as chamas.
Os serviços florestais do país anunciaram na sexta-feira que estão a tomar medidas de emergência para salvar as sequoias gigantes, acelerando os projetos para limpar o mato rasteiro e cortar outras árvores mais pequenas que possam servir como combustível para os incêndios florestais. Uma decisão que, explica a imprensa norte-americana, pode encurtar um processo de aprovação que levaria anos.
“Sem ação urgente, os incêndios florestais podem eliminar inúmeras outras sequoias gigantes icónicas”, afirmou o líder do Serviço Florestal, Randy Moore, em comunicado.
Nos últimos anos, só cinco dos 37 bosques de sequoias não foram afetados por incêndios. Durante os últimos dois anos, o fogo acabou por matar 20% das maiores sequoias dos Estados Unidos da América. Os especialistas estimam que, em 2021, arderam 75 mil sequoias gigantes. E há agora o receio real de que estes números possam aumentar.
Até porque está em curso, perto do Parque Nacional de Yosemite, um incêndio que gera fortes preocupações às autoridades: as chamas aumentaram rapidamente de dimensão neste sábado, levando o governador da Califórnia a declarar uma situação de emergência devido a um incêndio “explosivo”.
Este fogo, conhecido como incêndio de Oak, ganhou escala enquanto os bombeiros se dedicavam ao combate de um outro, que deflagrou perto de um bosque de sequoias gigantes, na parte mais ao sul do Parque Nacional de Yosemite.
O incêndio de Oak levou à evacuação de seis mil pessoas.
