Mais de 240 operacionais combatem fogos em Mondim de Basto e Cabeceiras de Basto

Agência Lusa , PF
27 ago 2022, 22:43

Fogo obrigou mesmo à retirada de dezenas de turistas do Santuário da Nossa Senhora da Graça

Os incêndios em Mondim de Basto (Vila Real) e Cabeceiras de Basto (Braga) eram os que exigiam, pelas 21:00, “maior atenção” por parte da Proteção Civil, com ambos a arder “em duas frentes”, mobilizando mais de 240 operacionais.

“Neste momento, temos três incêndios em curso, sendo que dois deles são aqueles que estamos a monitorizar com mais alguma atenção, porque movimentam mais meios”, disse à agência Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), num balanço pelas 21:00.

Um dos incêndios ativos que levanta maior preocupação é o que lavra na localidade da Senhora da Graça, em Mondim de Basto, distrito de Vila Real, que teve início este sábado, pelas 15:44, e que esta noite, pelas 21:00, estava a ser combatido por 150 operacionais e 46 meios terrestres, de acordo com a ANEPC. O fogo obrigou mesmo à retirada de dezenas de turistas do Santuário da Nossa Senhora da Graça.

“Arde em duas frentes, uma delas a evoluir com alguma intensidade”, informou a Proteção Civil, pelas 21:00, adiantando que para este fogo, no concelho de Mondim de Basto, estão a ser recolocados e reforçados meios no local “para proceder ao combate e, eventualmente, a defesa perimétrica a algumas habitações que possam estar no caminho do incêndio, embora não haja habitações ameaçadas neste momento” (21:00).

O outro fogo que exige “maior atenção” é o que deflagrou este sábado, pelas 15:11, na localidade de Paneladas, em Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, que lavra numa zona de pinhal, “em declive acentuado”, e que, pelas 21:00, estava a ser combatido por 98 operacionais e 29 meios terrestres, segundo informação do ‘site’ da ANEPC.

Fonte da Proteção Civil disse à Lusa que “este incêndio está a arder em duas frentes, tem equipas de trabalho em todo o perímetro do incêndio e o que está a dificultar o combate são os difíceis acessos e o vento que se faz sentir no local”.

Uma das frentes deste fogo na localidade de Paneladas “dirige-se para algumas habitações, mas está a arder com pouca intensidade e já estão colocados meios para que não haja qualquer problema com as habitações”, adiantou a mesma fonte, sem conseguir prever quando é que o incêndio pode ser dominado.

Para ambos os fogos estão a ser reforçados os meios terrestres para apoiar no combate, referiu a ANEPC, informando que, até ao momento, não há registo de feridos, “nem operacionais, nem civis”.

Sobre quando é que estes incêndios podem entrar em resolução, a Proteção Civil disse que “tudo depende do vento, tudo depende dos acessos, mas é prematuro estar a fazer uma previsão que possam ou não vir a ser dominados durante a noite”.

Entre os fogos que marcaram este sábado está o incêndio que começou na sexta-feira em Casteleiro, Sabugal, no distrito da Guarda, que se encontra em resolução, desde as 13:15, mas que, pelas 21:00, continuava a mobilizar 110 operacionais, apoiados por 29 viaturas.

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