Capitão Horta guiou o Sp. Braga ao caminho terrestre da vitória
Aproveitando o empate do Estoril diante do Santa Clara, o Sp. Braga partiu para o encontro ante o Estoril a saber que a vitória garantia o terceiro lugar. A jogar em casa, os bracarenses fizeram valer-se do favoritismo e venceram por 4-1, com bis do capitão Horta, um tento do regressado Raul Silva e do espanhol Abel Ruiz, que também voltou aos golos. Koffi apontou o golo solitários dos visitantes.
O Sp. Braga cedo mostrou ao que vinha e criou diversas ocasiões para marcar, sobretudo nas bolas paradas ou após cruzamentos de Yan Couto e Iuri Medeiros, os dois mais inconformados.
Raul Silva e Vitinha logo nos primeiros minutos subiram nas alturas mas não conseguiram ultrapassar a parede, de seu nome Charles.
Até que, quando a bola circulou pelo chão, a rede abanou. O açoriano Medeiros mostrou que não tem o relógio atrasado uma hora, e pensou bem à frente dos demais, ao retirar um adversário do caminho com a magia da canhota. Depois, foi só levantar a cabeça e descobrir o capitão que deitou abaixo o muro de Charles, aos 27 minutos.
Mas Ricardo ainda queria montar a sua Horta e contou com a ajuda da rebeldia do jovem Vitinha, a arrancar a grande penalidade. O capitão, aí, abriu caminho à vitória.
Os homens que vieram de Vizela cederam ao frio que se fazia sentir na terra dos vizinhos. Mas nem todos. Lá no topo, fazia-se ouvir alto e a bom som, a multidão que acompanhou o emblema vizelense.
Raul Silva voltou dos balneários decidido a provar que pelo ar também se fazem golos e assinalou o regresso (não jogava desde agosto) da melhor forma.
A força azul vinda das bancadas tentava contagiar os onze homens que corriam no relvado e, aos 72 minutos, o lateral Koffi avançou no terreno, roubou a bola a Moura e mostrou aos avançados como poderiam aquecer a noite.
O conselho do costa-marfinense não surtiu efeito e os homens mais adiantados do Vizela ficaram em branco.
Já do outro lado, Abel Ruiz mostrou que os avançados ainda sabem marcar golos e saiu do banco para um último festejo.
A noite foi ficando mais fria e o marcador não mais se mexeu.