O pau, revelou a autópsia, tinha 35 centímetros de comprimento e 3 de largura
Hvaldimir, a baleia “espia russa” que foi encontrada morta no dia 2 de setembro, tinha um pau preso na sua boca, referiu a polícia norueguesa esta segunda-feira, que mencionou também que a morte não teve intervenção humana.
“Não há nada nas investigações que foram realizadas para estabelecer que foi a atividade humana que levou diretamente à morte de Hvaldimir”, afirmaram as autoridades, citadas pela Reuters.
O pau, revelou a autópsia, tinha 35 centímetros de comprimento e 3 de largura. “A autópsia revelou que o seu estômago estava vazio. Para além disso, a maior parte dos órgãos tinham-se desintegrado”, informou a polícia, que deu por concluída a investigação.
Dois grupos de defesa dos direitos dos animais, o OneWhale e o NOAH, chegaram a pedir uma investigação criminal "com base em provas irrefutáveis de que a baleia foi morta por ferimentos de bala", mas o cenário não se confirmou.
Em 2019, especialistas disseram à CNN Internacional que Hvaldimir era um animal treinado, e as provas sugeriam que a baleia tinha vindo da Rússia.
Jorgen Ree Wiig, biólogo marinho da Diretoria de Pesca da Noruega, disse à CNN Internacional que o arnês de Hvaldimir parecia “feito à medida” e tinha “suportes para câmaras GoPro em cada lado dele”.
O facto de o arnês ter a inscrição “Equipment St. Petersburg” contribuiu para a teoria popular de que veio de Murmansk, na Rússia, e foi treinada pela marinha russa.