Avô suspeito de matar neta em Vialonga deixou os cuidados intensivos mas vai permanecer internado

20 mar 2023, 17:47

Crime ocorreu durante a madrugada da terça-feira da semana passada

O homem suspeito de ter matado a neta, em Vialonga, na semana passada, teve alta da unidade de cuidados intensivos, esta segunda-feira. O avô da vítima teve de ser transportado para uma unidade hospitalar depois de se ter tentado suicidar após o crime. Por enquanto, o arguido vai permanecer internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O caso ocorreu na passada terça-feira. Uma menor de sete anos morreu, durante a madrugada, atacada por uma arma branca. O crime ocorreu na freguesia de Vialonga, no concelho de Vila Franca de Xira.

Ao que a CNN Portugal apurou, a vítima foi atacada pelo avô, um homem de 70 anos, que ficou ferido com gravidade. 

O alerta foi dado pela mãe, que tinha acabado de chegar a casa, por volta das 04:00. As autoridades foram as primeiras a ser chamadas à habitação, onde a criança coabitava com o avô e a mãe. 

Quando os bombeiros de Vialonga chegaram ao local onde ocorreu o crime, a menina ainda apresentava sinais vitais. No entanto, acabou por não resistir aos ferimentos e o óbito foi declarado no local. 

O corpo da menina foi levado para a morgue do Hospital de Vila França de Xira.

Vizinhos falam em família "pacata"

De acordo com a porta-voz da GNR, Mafalda Gomes de Almeida, não havia antecedentes de violência doméstica. Uma vizinha desta família disse à CNN Portugal que o avô "era muito carinhoso com a neta", levava-a à escola e nunca ouviu falar em confusões. Um outro morador, do prédio onde ocorreu o crime, contou que se tratava de "uma família pacata que, aparentemente, sempre se deu bem".

"Às quatro da manhã, acordei eu e a minha família com os gritos da mãe da menina", relatou à CNN Portugal este mesmo morador. 

Depois de cometer o crime, o homem tentou o suicídio, sem sucesso, tendo sido transportado, inicialmente, para o Hospital de Vila França de Xira. Mais tarde, foi transferido para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde se encontra sob custódia policial. 

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