Maioria dos novos casos de hepatite aguda em crianças, cuja origem ainda não foi determinada, ocorreu na Europa, revelou a Organização Mundial da Saúde
O número de casos de hepatite infantil aguda, de origem desconhecida, aumentou para 429, indicou na terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentando que seis crianças morreram e 26 necessitaram de um transplante de fígado.
De acordo com a OMS, foram reportados mais 81 casos do que há uma semana, com a maioria das situações a ocorrer na Europa.
Em 12 dos 22 países onde a doença foi detetada, incluindo Reino Unido, Espanha, Estados Unidos e Israel, foram diagnosticados mais de cinco casos.
Segundo a OMS, três em cada quatro crianças afetadas têm menos de 5 anos e 15% dos menores doentes estiveram em cuidados intensivos.
Os primeiros 10 casos de hepatite infantil aguda foram notificados à OMS pelo Reino Unido em 5 de abril envolvendo crianças com menos de 10 anos.
Suspeita-se que os casos reportados possam estar relacionados com uma infeção por um adenovírus, muito embora este tipo de vírus não costume estar associado a hepatites agudas.
Em Portugal não há ainda casos confirmados.