"Um atentado à sociedade": Grupo Media Capital repudia ataques informáticos à Impresa #liberdadeparainformar

4 jan 2022, 15:01
Mensagem do Grupo Impresa

Grupo da TVI e da CNN Portugal manifesta a sua solidariedade para com a dona da SIC e do Expresso

A Media Capital repudia os ataques informáticos de que foram alvo os sites da Impresa, uma ameaça "à imprensa livre" e um "atentado à sociedade", manifestando a sua solidariedade com a dona da SIC e do Expresso.

Em comunicado enviado esta terça-feira, o grupo Media Capital que detém as marcas TVI e CNN Portugal "repudia os ataques informáticos de que foram alvo os sites do jornal Expresso e da SIC".

Estes ataques "não são apenas uma ameaça concreta à imprensa livre", refere, salientando que "representam um atentado à sociedade, que tem o direito de se informar por meio de órgãos de comunicação social independentes e plurais".

A Media Capital "condena estes ataques e manifesta solidariedade com o grupo Impresa".

No domingo, a Impresa confirmou que as páginas eletrónicas do Expresso e da SIC, bem como algumas das suas páginas nas redes sociais, estavam temporariamente indisponíveis, devido a um ataque informático e que estavam a ser desencadeadas "ações no sentido de resolver a situação".

Os hackers estão a exigir um pagamento para libertarem aquelas ligações, mas os valores exigidos pelo grupo não foram detalhados.

Entretanto, a Impresa anunciou que iria apresentar uma queixa-crime contra os autores.

"O grupo Impresa tem trabalhado com as autoridades competentes, nomeadamente com a Polícia Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança, e apresentará uma queixa-crime", lê-se no comunicado enviado à agência Lusa no domingo.

A Impresa classificou o sucedido como um "atentado nunca visto à liberdade de imprensa em Portugal na era digital", e afirma que as páginas do Expresso e da SIC, "bem como algumas das suas redes sociais, foram esta manhã [domingo] alvo de um ataque informático”.

"Os jornalistas dos dois meios da Impresa continuam a noticiar o que de mais relevante acontece no país e no mundo através das páginas que permanecem ativas do Expresso (#liberdadeparainformar) e da SIC, no Facebook, no Linkedin e no Instagram", assinalou ainda a empresa, no domingo.

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