Avaliação bancária das casas atinge novo máximo histórico

Agência Lusa , CE
27 abr 2022, 15:04
Fotografia: Rui Oliveira

O valor mais elevado dos apartamentos foi observado no Algarve (1.794 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (964 euros/m2)

O valor mediano de avaliação bancária na habitação subiu em março para um novo máximo histórico de 1.331 euros por metro quadrado, um aumento homólogo de 12,1% e mais 17 euros face a fevereiro, divulgou o INE.

Para este cálculo, o número de avaliações bancárias consideradas superou as 32 mil, mais 23,5% do que no mesmo mês de 2021, segundo referiu hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em março, o maior aumento do valor mediano da avaliação bancária face a janeiro registou-se no Alentejo (2,8% para 928 euros). Já a única região que apresentou uma variação em cadeia negativa foi o Algarve (menos 0,6% para 1.800 euros).

Por sua vez, em termos homólogos, face ao mesmo mês de 2021, o maior aumento foi no Algarve (16,4% para 1.811 euros) e o menor no Alentejo (8,0%).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.476 euros/m2 (metro quadrado), mais 13,5% do que em março de 2021 e 1,0% face ao mês anterior.

O valor mais elevado dos apartamentos foi observado no Algarve (1.794 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (964 euros/m2).

Já no que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.067 euros/m2 em março, mais 7,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e 1,9% em cadeia.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.815 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.788 euros/m2), tendo o Alentejo e o Centro registado os valores mais baixos (900 euros e 901 euros/m2, respetivamente).

De acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, em março, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 35,2%, 33,6% e 4,2%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Já a região das Beiras e Serra da Estrela continuou a ser a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48,2%).

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