Estado dá novos incentivos fiscais para fomentar contratos de arrendamento mais longos

16 fev, 20:03
Habitação (Manuel de Almeida/Lusa)

António Costa anunciou que há lugar a uma redução da taxa paga nos contratos de arrendamento em função da duração

O Governo quer reforçar os incentivos fiscais para fomentar a “estabilidade” nos contratos de arrendamento, apresentando para isso reduções na taxa autónoma.

A taxa autónoma, que incide sobre os rendimentos de rendas, está balizada há vários anos nos 28% - quando o senhorio não opta pelo englobamento dos rendimentos –; havendo situações em que esta taxa pode ser reduzida em função da duração do contrato.

Assim, nos contratos de arrendamento com duração entre 5 e 10 anos, a taxa reduzida passará dos atuais 23% para os 15%.

Se o arrendamento for entre 10 e 20 anos, a taxa passará de 14% para 10%. Se for no patamar seguinte, a taxa reduzida passará de 10% para 5%.

António Costa reforçou ainda que, em regime de arrendamento acessível, "a taxa é de 0%". Caso os proprietários optem por transitar um imóvel de alojamento local para arrendamento habitacional até ao final de 2024, há igualmente uma isenção fiscal.

A medida foi anunciada esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, no final de uma reunião do Conselho de Ministros em que foi aprovado o pacote "Mais habitação", com medidas dirigidas à promoção do mercado de arrendamento e dinamização de construção de habitação e que contempla vários benefícios fiscais.

Leia AQUI o conjunto completo de medidas contempladas para apoiar a habitação.

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