O ataque fez-se sentir em 15 regiões da Ucrânia, desde Kiev a Odessa, passando por Lutsk, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Zaporizhzhia, e danificou as estruturas de abastecimento de energia e água em vários locais
As palavras são do comandante da Força Aérea Ucraniana. Mykola Oleschuk considerou o ataque russo desta segunda-feira como o “maior” contra solo ucraniano desde 24 de fevereiro de 2024.
Segundo a mesma fonte, a Ucrânia conseguiu abater 102 dos 127 mísseis lançados a partir de território controlado pela Rússia, bem como 99 dos 109 drones Shahed 131 e 136 utilizados no ataque. Para já, o balanço de vítimas dá conta de sete mortos e 47 feridos.
O ataque fez-se sentir em 15 regiões da Ucrânia, desde Kiev a Odessa, passando por Lutsk, Kharkiv, Dnipropetrovsk e Zaporizhzhia, e danificou as estruturas de abastecimento de energia e água em vários locais.
Moscovo reivindicou o ataque ainda na manhã desta segunda-feira, reiterando que “cumpriu todos os objetivos”.
Na sequência deste ataque, a Polónia, Estado-membro da NATO, reportou a incursão de um “objeto” no seu território.
“O mais provável é que se trate de um drone e presumimos que sim, porque a trajetória do voo e a velocidade indicam que não se trata definitivamente de um míssil”, disse Jacek Goryszewski, porta-voz do comando operacional do exército polaco, à Reuters.
Também a Moldova registou falhas no abastecimento nos seus sistemas de energia.
Esta investida de larga escala é encarada como uma resposta direta aos esforços ucranianos na região russa de Kursk ao longo das últimas semanas, encarado como um momento fulcral para o futuro do conflito.