Pequim acrescentou que as relações chinesas e russas "resistiram ao teste da turbulência internacional" e que estão mais fortes do que nunca
De visita à China, o que acontece pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, falou na criação de uma nova "ordem mundial multipolar" pós-conflito, da qual tanto a Rússia como os seus aliados farão parte.
“Estou convencido de que no final desta etapa, a situação internacional ficará muito mais clara, e que nós, juntamente com vocês e com os nossos apoiantes, caminharemos para uma ordem mundial multipolar, justa e democrática”, afirmou Lavrov, no início do encontro com o homólogo chinês, Wang Yi, dedicado não à Ucrânia, mas ao Afeganistão.
Lavrov partilhou, inclusive, uma fotografia com Wang Yi.
🇷🇺🇨🇳 Foreign Ministers Sergey Lavrov and Wang Yi meet in Tunxi, China#RussiaChina 🤝 pic.twitter.com/tMaLlQmn0z
— MFA Russia 🇷🇺 (@mfa_russia) March 30, 2022
Um porta-voz de Pequim acrescentou que as relações chinesas e russas "resistiram ao teste da turbulência internacional" e que estão mais fortes do que nunca.
"Não há limite para a cooperação China-Rússia, não há limite para os nossos esforços de paz, salvaguarda da segurança e oposição à hegemonia", disse.
O encontro, organizado em Tunxi, leste da China, reúne sete países vizinhos do Afeganistão. Além da Rússia e da China, vão estar representantes do Paquistão, Irão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.
O chefe da diplomacia dos talibãs, Amir Khan Muttaqi, também é esperado, segundo a imprensa estatal chinesa.
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