Escolas, prédios, edifícios municipais. Nada parece ter escapado aos ataques russos. Aqui moravam 1,4 milhões de pessoas.
Fica a cerca de 50 quilómetros da fronteira com a Rússia e é a segunda maior cidade da Ucrânia. Por estes dias, Kharkiv continua a resistir às investidas russas, mas a muito custo. A cidade está em grande parte destruída e, contra todas as probabilidades, ainda resiste.
Mas são milhares as pessoas que já abandonaram o local em direção a um lugar seguro, provavelmente na Europa, onde mais de 3,5 milhões de pessoas conseguiram o estatuto de refugiado desde o início do conflito. É o caso de Olha Homienko, mulher de 50 anos que admite ter pensado que tudo ia "acabar muito rápido". Em conversa com a agência Associated Press, esta mulher diz que "ninguém acreditava que a Rússia pudesse atacar a Ucrânia".
Agora, Olha Homienko diz que "não há nada para ver" em Kharkiv.