Costa deixa mensagem sobre "o risco brutal" que afeta Portugal e avisa: “A segurança alimentar mundial está em risco”

31 mai 2022, 16:00
António Costa (Lusa/José Sena Goulão)

Em causa está o bloqueio russo aos cereais ucranianos - mas não só

Em Bruxelas, após a reunião extraordinária do Conselho Europeu para determinar novas sanções à Rússia, o primeiro-ministro António Costa disse que "a segurança alimentar mundial está em risco".

"Em virtude da guerra e do bloqueio, por parte da Rússia, dos portos ucranianos, está em risco a segurança alimentar a nível mundial", referiu António Costa, que mencionou que o presidente da União Africana, o senegalês Macky Sall, expôs ao Conselho Europeu a "situação muito difícil que vários países africanos enfrentam" devido à carência principalmente de cereais.

O primeiro-ministro avançou que o Conselho Europeu demonstrou "todo o apoio aos esforços" da ONU e de António Guterres para que os portos ucranianos sejam reabertos e para que se encontrem novas rotas de escoamento dos produtos alimentares.

Sobre a segurança alimentar no caso particular de Portugal, António Costa afirmou que "o aumento dos preços é um risco muito grande" neste capítulo.

"O aumento dos preços significa níveis de inflação que há muitos anos não tínhamos no nosso país, penso que só da minha geração para trás há memória de inflações desta natureza. É um peso muito grande para o poder de compra dos portugueses. É um risco brutal que estamos todos a pagar, consequência da guerra que a Rússia desencadeou contra a Ucrânia", disse o primeiro-ministro.

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