Alemanha e Hungria não apoiam sanções à energia russa

7 mar 2022, 17:28
O chanceler alemão, Olaf Scholz (Kay Nietfeld/dpa via AP)

A energia da Rússia é de “importância essencial” para a vida quotidiana das pessoas, justifica o chanceler alemão. Já o ministro das Finanças da Hungria diz que sancionar a energia russa faria com que os húngaros pagassem o preço da guerra

A Alemanha e a Hungria não vão apoiar as sanções à energia oriunda da Rússia, avança a CNN Internacional

Segundo o chanceler alemão Olaf Scholz, a energia foi deliberadamente deixada de fora das anteriores sanções já impostas, justificando a decisão com o facto de a Europa não poder garantir o seu fornecimento de energia sem importar parte da Rússia, afirma. De salientar que a União Europeia depende da Rússia para 40% das suas necessidades de gás e apresenta uma taxa de importação de petróleo russo na ordem dos 27%.

A energia da Rússia é de “importância essencial” para a vida quotidiana das pessoas, justifica o chanceler alemão num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Quanto à Hungria, o país também não fará parte do grupo que inclui a energia russa no leque de sanções económicas que visam enfraquecer a economia russa. Numa publicação feita na sua página de Facebook, o ministro das Finanças da Hungria, Mihaly Varga, defende que que o seu governo não apoiaria quaisquer sanções à energia russa, uma vez que isso iria ter consequências diretas na economia da Hungria, alegando que seria o povo húngaro a pagar “o preço da guerra”.

Embora o Ocidente tenha excluído o sector da energia das sanções impostas à Rússia, as penalizações impostas aos bancos, aos indivíduos e ao banco central da Rússia criaram um campo minado para a indústria energética navegar.

Relacionados

Europa

Mais Europa

Patrocinados