"Ações de Putin trazem vergonha à Rússia". G7 compromete-se a eliminar petróleo russo (de forma faseada, sem prazos)

8 mai 2022, 18:46

Sete países mais industrializados do mundo estiveram reunidos com Zelensky, prometendo reforço no apoio à Ucrânia e um cerco mais apertado aos oligarcas que apoiam Putin

Os países do G7 comprometeram-se, este domingo, a eliminar gradualmente ou a proibir as importações de petróleo russo. À lista de promessas juntam-se o reforço no apoio financeiro à reconstrução da Ucrânia e o cerco mais apertado, através de sanções, às famílias e oligarcas que apoiam o regime de Vladimir Putin. As ações do presidente russo, alegaram, “trazem vergonha à Rússia e aos sacrifícios históricos do seu povo”.

Num comunicado conjunto, os sete países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – dizem-se motivados a “terminar a dependência da energia russa, acabando ou banindo a importação de petróleo russo”. Esse processo, concretizaram, será feito “de forma ordenada e oportuna”, para assim “assegurar fornecimento alternativo”.

Ainda assim, não são concretizados detalhes sobre prazos. Os Estados Unidos já tinham proibido a importação de petróleo russo. Agora, com o compromisso alargado, fala-se num “duro golpe” para a economia russa, que irá “privar [Putin] das receitas necessárias para financiar a sua guerra”.

Os líderes do G7 estiveram reunidos através de videochamada, num encontro com que contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, num dia em que se comemora o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa e na véspera da celebração do Dia da Vitória da União Soviética na Rússia.

Segundo o comunicado, Zelensky explicou que o “último objetivo” é o da retirada total de forças russas do território ucraniano e apelou a um apoio mais intenso, tanto para os meios de guerra como para a reconstrução do país.

Nesta última matéria conseguiu a promessa dos líderes do G7 que, na posição conjunta, dão conta de que estão a trabalhar no plano de apoio financeiro para a Ucrânia e na aplicação de novas sanções em “serviços-chave dos quais a Rússia depende” bem como aos oligarcas que apoiam Putin.

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