30 mortos (uma criança), 75 feridos (13 crianças), 39 resgatados, 43 desaparecidos, 72 apartamentos destruídos: Dnipro, o ataque russo com mísseis a uma zona residencial

CNN Portugal , DCT
15 jan 2023, 14:34

Continuam os trabalhos das equipas de socorro e resgate. Uma mulher sobreviveu mais de 20 horas debaixo dos escombros

Um ataque com mísseis contra uma zona residencial em Dnipro já provocou a morte a 30 pessoas. O último balanço foi feito ao início da tarde (hora de Portugal Continental) pelo próprio presidente ucraniano.

Na sua conta de Telegram, Volodymyr Zelensky revelou que “até agora 39 pessoas foram resgatadas, incluindo 6 crianças, 30 pessoas morreram, incluindo uma criança, 75 pessoas ficaram feridas, incluindo 13 crianças, 43 pessoas estão desaparecidas”.

Embora sejam ainda dados preliminares, estima-se que 72 apartamentos foram destruídos e mais de 230 apartamentos tenham ficado danificados.

As equipas de socorro e resgate estão desde sábado junto à destruição, operando da forma mais silenciosa possível, de modo a que qualquer sinal de vida seja percetível - tal como aconteceu com uma jovem resgatada pela manhã (pelas 11:30 de lá), dez horas depois de ter gritado pela primeira vez. A mulher esteve debaixo dos escombros mais de 20 horas e segundo apurou o enviado especial da CNN Portugal à Ucrânia, Sérgio Furtado, está no hospital em estado crítico de hipotermia severa.

O momento do resgate foi mostrado em direto na CNN Portugal - pode ver acima e aqui - e partilhado por Denys Monastyrskyi, ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, numa publicação feita no Facebook.

Segundo o ministro, a vítima passou cerca de 10 horas sob os escombros após ser ouvida pela primeira vez.

Volodymyr Zelensky diz que foram montadas quatro tendas do Serviço de Emergência do Estado e duas tendas de voluntários, incluindo psicólogos que estão a prestar assistência às vítimas. Cães de resgate estão também na linha da frente das buscas, como conta o Washington Post.

“As operações de busca, salvamento e desmantelamento de elementos estruturais perigosos continuam 24 horas por dia. Continuamos a lutar por todas as vidas”, escreveu o presidente ucraniano.

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