Trump avisa Irão: "Sabemos exatamente onde está o Líder Supremo mas não o vamos matar, pelo menos por agora"

17 jun, 17:41
Donald Trump

Presidente dos Estados Unidos tem a sua paciência a "esgotar-se" e por isso utilizou a sua Truth Social para o mostrar

O presidente dos Estados Unidos acaba de fazer um sério aviso ao Irão e ao seu Líder Supremo em concreto.

Através da sua rede Truth Social, Donald Trump garantiu que os Estados Unidos sabem onde está o aiatola Ali Khamenei, frisando até que se trata de um “alvo fácil”.

Ainda assim, e segundo o presidente norte-americano, não existe o objetivo de o matar. Mas é no fim dessa frase que aparece uma deixa mais dúbia: “Ele é um alvo fácil, mas está seguro - não o vamos eliminar (matar), pelo menos por agora”.

Donald Trump quis deixar bem claro que os Estados Unidos sabem “exatamente onde está o Supremo Líder” do Irão.

“A nossa paciência está a esgotar-se”, sublinhou, num claro tom de aviso.

“Não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos”, reiterou, deixando a entender, como já tinha feito o secretário de Estado, Marco Rubio, que os Estados Unidos até admitem ataques iranianos, desde que não tenham como alvo posições norte-americanas.

Numa publicação anterior, Donald Trump anunciou que “temos o controlo do espaço aéreo iraniano”, enfatizando um “nós”, para frisar que os Estados Unidos estão ao lado de Israel nesta guerra.

Tudo isto depois de o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, ter dito que Donald Trump "pode ​​decidir que precisa de tomar novas medidas" para acabar com o programa nuclear iraniano.

Numa publicação nas redes sociais, JD Vance escreveu que o Irão "enriqueceu urânio muito acima do nível necessário para qualquer fim civil" e que o presidente dos Estados Unidos "pode ​​decidir que precisa de tomar novas medidas para acabar com o enriquecimento iraniano". Quanto a que medidas serão essas, o vice-presidente não foi claro.

De recordar que vários analistas têm apontado que uma mudança de regime no Irão é o grande objetivo de Israel nesta guerra. O governo de Benjamin Netanyahu ainda não o admitiu claramente, mas as declarações feitas pelo próprio primeiro-ministro e por outros responsáveis abrem a porta a esse cenário.

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