Civis libaneses receberam telefonemas israelitas para abandonarem as próprias casas e para se manterem a uma distância mínima de mil metros de qualquer posto do Hezbollah
Depois de uma manhã marcada por bombardeamentos e ameaças, o Ministério da Saúde libanês diz que os ataques aéreos de Telavive no sul do Líbano provocaram pelo menos 274 mortos e 1.024 feridos.
De acordo com a Reuters, a mesma fonte garante que entre as vítimas estão crianças, mulheres e médicos. Inicialmente, as autoridades libaneses apontavam para a existência de mais de 50 mortos e 300 feridos.
A manhã desta segunda-feira tem sido marcada por vários bombardeamentos israelitas em território libanês e o próprio Ministério da Defesa de Israel garantiu que vai aumentar o número de ataques.
Vários residentes libaneses receberam avisos telefónicos israelitas para que abandonassem as habitações e se afastassem imediatamente de qualquer posto do Hezbollah. Foi pedido aos libaneses que ficassem a uma distância mínima de mil metros dos alvos israelitas.
IDF Spokesperson RAdm. Daniel Hagari exposing Hezbollah’s way of firing missiles from civilian homes, and how the IDF plans on dismantling it: pic.twitter.com/smkfjv6VDh
— Israel Defense Forces (@IDF) September 23, 2024
A operadora telefónica libanesa Ogero disse à Reuters que recebeu mais de 80 mil tentativas de chamadas israelitas, esta segunda-feira, destinadas a cidadãos libaneses para que abandonassem as próprias casas nas áreas dos ataques.
A operadora disse ainda que tais apelos eram “guerra psicológica destinada a criar o caos".
Por sua vez, o Hezbollah anunciou que lançou vários rockets contra infraestruturas militares israelitas. De acordo com o grupo armado libanês, esta foi a resposta aos bombardeamentos de Israel contra o sul do Líbano e Bekaa, avança a Reuters.