Pokémon como arma de espionagem do Ocidente. A acusação é de um aliado de Putin

12 set, 10:01
Pokémon Go (Marcel Kusch/picture alliance via Getty Images)

Ministério da Defesa da Bielorrússia achou estranho que uma base aérea tivesse tantos Pokémon

Colocar muitos Pikachu no meio de uma base aérea? A Bielorrússia garante que isso mesmo aconteceu no país, um dos poucos que está desde o início da guerra da Ucrânia com a Rússia, defendendo que o popular jogo Pokémon foi utilizado para espionagem no país.

As alegações são do diretor do departamento de trabalho ideológico do ministério bielorrusso da Defesa, que se referiu a acontecimentos ocorridos há cerca de uma década com o jogo Pokémon Go, em que os utilizadores são convidados a utilizar uma aplicação de telemóvel e a apanhar Pokémon em plena rua.

Em declarações à televisão bielorrussa CTB, Alexander Ivanov afirmou achar estranho que tantas pessoas se tenham deslocado a um local militar com a alegação de que ali estavam para tentar apanhar Pokémon.

“Onde é que acham que existiam mais Pokémon na altura?”, questionou o responsável, falando sobre o pico do jogo Pokémon Go, há dez anos, e sugerindo que o mesmo tenha sido utilizado pelos serviços de informação do Ocidente.

“No território da 50.ª base aérea, onde está a pista, onde está muito equipamento de aviação militar… era lá que estavam mais Pokémon. Não é informação de espionagem?”, continuuou.

O Pokémon Go, entretanto quase desaparecido, foi lançado em 2016 com a promessa de um jogo de realidade aumentada, transportando os animais imaginários em seres que existiam na vida real.

O jogo garantia que os Pokémon podiam ser encontrados “em qualquer canto do mundo”. Para Alexander Ivanov, o problema  é que, segundo o próprio, aquela base aérea era um “canto” muito mais propenso que outros.

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