Foram descobertas no início dos anos 1970 por dois caçadores que perseguiam uma raposa. Este verão, aproveite para descobrir um dos sistemas subterrâneos mais impressionantes de Portugal.
Corria o ano de 1971 quando dois caçadores que perseguiam uma raposa se depararam com o que aparentava ser uma pequena gruta. A curiosidade foi tal que os caçadores embrenharam-se cada vez mais no seu interior, descobrindo-lhe diferentes galerias. A exploração prolongou-se durante dois meses, até que foram chamados ao local geólogos e outros técnicos para documentar o local.
Assim nasciam as Grutas da Moeda, em São Mamede, Fátima, uma das grutas turísticas nacionais de maior interesse. Segundo a lenda que lhe está associada, em tempos, “um homem abastado destas redondezas ao passar por um bosque, em torno de um algar, foi assaltado por um bando de malfeitores que lhe tentaram saquear a bolsa de moedas que trazia à cintura. Com a confusão do assalto, o homem caiu para dentro do algar, levando consigo a bolsa de moedas tão cobiçada pelos assaltantes. Pelo precipício se espalharam e perderam irremediavelmente as moedas, dando ao algar o nome pelo qual ainda hoje é conhecido - Algar da Moeda”, refere o site oficial desta atração natural.
A cada uma das salas e galerias foram dados diferentes nomes: Lago da Felicidade, Sala do Presépio, Pastor, Cascata, Cúpula Vermelha, Marítima, Capela Imperfeita, Abóbada Vermelha e Fonte das Lágrimas. A extensão visitável da gruta é de 350 metros e a sua profundidade é de 45 metros. A temperatura ronda os 18.º C, mantendo-se assim durante todo o ano.
É possível fazer uma visita guiada às grutas, que tem a duração aproximada de uma hora e meia. Os bilhetes custam €8,50 por pessoa; as crianças entre os 5 e os 12 pagam €4,50 e até aos 4 anos a entrada é gratuita.
Crédito fotografia: Instagram/Grutas da Moeda