Frente Comum diz que greve na função pública fechou muitas escolas e deixou hospitais em mínimos

Agência Lusa , BC
17 mar 2023, 09:56

Frente Comum exige aumentos salariais imediatos e diz que forte adesão à greve nacional mostra o descontentamento dos trabalhadores

A adesão à greve desta sexta-feira na função pública está a ser elevada, com muitas escolas encerradas e hospitais a funcionar em mínimos, segundo a Frente Comum, que convocou a paralisação. 

“A esta hora ainda não há muitos dados concretos, mas a informação que temos é que os hospitais estão a cumprir os serviços mínimos, nomeadamente nos internamentos e urgências. Algumas escolas estão encerradas e um Loja do Cidadão no Porto está encerrada”, disse aos jornalistas o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, pouco depois das 09:00.

O sindicalista, que falava aos jornalistas junto à entrada do edifício da Segurança Social em Lisboa, sublinhou que esta adesão “mostra o descontentamento dos trabalhadores com toda a situação laboral.

A greve nacional dos funcionários públicos, que começou às 00:00 desta sexta-feira, começou à entrada do turno da noite para os trabalhadores das áreas da saúde e da recolha de resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico), que forma assim os primeiros a entrar em greve.

Entre os motivos da greve convocada pela Frente Comum estão a exigência de aumentos salariais imediatos, a fixação de limites máximos dos preços de bens e serviços, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos.

No setor da educação, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou esta semana que os professores e educadores vão participar na greve, enquanto os trabalhadores não docentes estão cobertos pelo pré-aviso da Frente Comum.

Para sábado está prevista a realização de uma manifestação nacional, em Lisboa, promovida pela CGTP, pelo aumento geral dos salários e das pensões face à subida do custo de vida.

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